Faltava pouco menos de meia volta para o final do GP de Cingapura quando Nico Rosberg deixou o pit wall da Mercedes e correu para dentro da garagem da equipe.

Ele não fazia questão de ver Lewis Hamilton cruzar, debaixo de uma grande queima de fogos, a linha de chegada em Marina Bay e vencer a segunda corrida seguida.

Mais que isso, com seu abandono na 13ª volta, viu o companheiro de time roubar-lhe a liderança do Mundial de F-1 a cinco etapas do encerramento do campeonato.

"É muito, muito difícil, especialmente pela maneira como aconteceu", disse. No segundo lugar do grid, viu seu carro ficar parado na volta de apresentação por não entrar no ponto neutro. Foi forçado a largar dos boxes. E aí foi a vez do volante falhar.

Enquanto isso, Hamilton guiava sem adversários. Partindo da pole, ele manteve a liderança e passou a abrir vantagem para Sebastian Vettel, que vinha em segundo.

Com um estratégia de uma parada a mais que o adversário da Red Bull, depois da saída do safety car da pista, na 37ª volta, passou a acelerar.

Ao voltar dos boxes, porém, viu o alemão assumir a ponta da prova. Com um carro muito superior, não teve dificuldade para superar o vencedor dos últimos três GPs de Cingapura e retomar a dianteira da prova, de onde não sairia até a bandeirada.

"Para ser sincero eu cheguei aqui esperando ganhar sete pontos [a mais que Rosebrg] e tudo que eu conseguisse a mais seria um bônus. E o que aconteceu, sem dúvida, foi de grande ajuda para mim no campeonato."

Pela quinta vez em sua carreira, ele conseguiu um final de semana perfeito: pole position, melhor volta e vitória.