Integrantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo têm uma reunião marcada com a diretoria do Corinthians para a próxima terça (30).

Eles querem oferecer uma parceria ao clube de Parque São Jorge no combate à homofobia.

"São duas ações. Uma campanha a ser abraçada pelo Corinthians contra a homofobia no futebol. Um curso sobre o assunto para funcionários do clube e aberto a integrantes de torcidas organizadas", afirma Alessandro Melchior, coordenador de políticas para LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) da Secretaria.

Melchior reconhece que é difícil esperar a colaboração e participação das torcidas organizadas. "O Corinthians não tem poder de obrigá-los. Mas pode fazer uma tentativa", completou.

O clube paulista corre o risco de perder mandos de campos por causa de incidentes no jogo contra o São Paulo no, último domingo (21). Um dos problemas foi cantos homofóbicos dos torcedores organizados e comuns.

Em comunicado em seu site oficial, o Corinthians havia pedido para o público abolir o grito de "bicha" cada vez que o goleiro adversário cobrava tiro de meta. No clássico no Itaquerão, a solicitação não foi acatada.

O órgão da Prefeitura já havia denunciado o alvinegro pelo mesmo problema, mas o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paulista de Futebol) não levou o caso adiante.

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