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    Trio de atletas do Corinthians defende Mano e divide culpa por derrotas

    DE SÃO PAULO

    29/09/2014 18h20

    O lateral esquerdo Fábio Santos, o volante Ralf e o meia Renato Augusto saíram em defesa do técnico Mano Menezes nesta segunda-feira (29). Os três jogadores concederam uma entrevista no centro de treinamento do Corinthians para tentar amenizar a pressão sobre o treinador.

    O clube ocupa a sétima colocação no Campeonato Brasileiro e está ameaçado de não se classificar para a Libertadores –está a três pontos do G-4. O time alvinegro não faz gols como visitante há mais de um mês na competição. Desde que Guerrero marcou contra o Grêmio, em 24 de agosto.

    "É o momento dessas lideranças [do elenco] darem a cara para bater e mostrar que o grupo está fechado e unido. Estamos trabalhando para que aconteça uma melhora. Vamos mostrar essa união do grupo para darmos resposta positiva dentro de casa", afirmou Fábio Santos.

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    Renato Augusto, por sua vez, ressaltou a importância de dividir a culpa pelo mau momento vivido pela equipe, que está hoje a 13 pontos do líder Cruzeiro.

    "No futebol, quando ganha, ganha todo mundo, quando perde, perde todo mundo. A culpa não é só dele. Até por isso vieram três pessoas aqui para mostrar isso. Está todo mundo junto. Não temos dúvidas de que vamos remar juntos e entrar no G-4 novamente", disse o meia.

    Já Ralf lembrou do imediatismo do futebol brasileiro como ponto principal pela pressão em Mano.

    "Vejo mais na questão pela pressa. Aqui o treinador quando leva três porradas já deve sair. Mas não admitimos apenas o Mano levar porrada. Estamos aqui para dar a cara para bater junto dele. Ele quer fazer o melhor na sua escalação e nem sempre isso acontece. Tem de haver cobrança interna entre nós, não é só culpa do Mano", disse Ralf.

    GOBBI

    O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, também saiu em defesa do treinador e ressaltou a importância de dar continuidade na direção do time.

    "Eu sempre deixei claro que seria um ano de reformulação e montagem de um novo grupo. Não se monta um time em cinco meses. O futebol é imediatista, mas quem trabalha no futebol sabe que a história do Corinthians nos últimos sete anos mostra que você monta um grupo em um ano. Você monta uma estrutura, no ano seguinte acrescenta detalhes que faltaram e passa a ter um time campeão", disse Gobbi.

    "Foi assim que o Corinthians ganhou títulos nos últimos sete anos. Não foi demitindo treinador que chegou aonde chegou. Em sete anos foram dois técnicos. Essa questão de troca de treinador ficou bem firmada quando o nosso grupo assumiu o poder no Corinthians. Se não fosse assim, o Tite não daria sequência na carreira dele porque sairia na época do Tolima", afirmou, antes de lembrar a campanha do Internacional, vice colocado do Brasileiro.

    "Há duas semanas, a torcida do Internacional pediu a saída do Abel. Foram ao aeroporto. A diretoria do Inter acertadamente manteve o Abel, e hoje é o segundo colocado do campeonato", disse.

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