Há mais de um ano sem vencer uma corrida e longe da disputa pelo título do Mundial de F-1 deste ano, ainda assim Fernando Alonso foi o centro das atenções no paddock de Suzuka no primeiro dia de atividades no circuito.

Apesar de ter contrato com a Ferrari até 2016, a indefinição sobre seu futuro e a possibilidade de um retorno para a McLaren monopolizaram as atenções às vésperas da sessão que definirá, na próxima madrugada, às 2h (de Brasília), o grid de largada do GP do Japão, 15ª de 19 etapas do campeonato deste ano.

Peça fundamental na definição do mercado de pilotos para a próxima temporada, já que uma eventual transferência sua pode desencadear um efeito dominó na F-1, o espanhol fez questão de deixar em aberto todas as possibilidades para seu futuro.

"Não vivo em Marte e sei que há muitos rumores sobre onde correrei no próximo ano. Se tiver algo para falar no futuro e for algo melhor para a Ferrari, farei o que for melhor. Minha cabeça já está feita. Sempre tive a possibilidade de escolher onde correr na F-1 e pretendo escolher a opção menos arriscada", afirmou.

Se de fato optar pela opção mais segura, o espanhol deve ficar na Ferrari por pelo menos mais uma temporada.

Apesar de a equipe de Maranello atravessar uma fase de mudanças e de não ter feito um carro vencedor nos últimos anos, o fato de o regulamento de 2015 não ter grandes mudanças pode significar uma evolução para o time.

Já a opção mais arriscada seria o retorno para a McLaren após uma experiência frustrada em 2007. O time, que a partir do ano que vem contará com motores Honda, quer uma dupla forte para promover a volta da fabricante japonesa para a categoria.

"Tenho várias opções na mesa e está tudo em aberto por enquanto. Não vou comentar sobre outras equipes porque estou sentado no escritório da Ferrari e não seria respeitoso com eles", completou Alonso, que foi anunciado como piloto da escuderia italiana justamente em Suzuka, no final de 2009.

	Diego Azubel/Efe
	Alonso come uma box da Ferrari antes dos treinos livres