A conquista do inédito título do Mundial de Construtores da F-1, neste domingo (12), com três etapas de antecipação, não irá mudar a dinâmica entre a dupla da Mercedes, que ocupa as duas primeiras colocações no campeonato de pilotos.

Pelo menos é o que garantem não apenas os dirigentes da equipe alemã como os próprios Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que deram ao time alemão sua nona dobradinha na temporada, desta vez em Sochi, no primeiro GP da Rússia de F-1.

"Não vejo razão para mudarmos a maneira como encaramos as corridas daqui para a frente. Vamos continuar lutando de maneira limpa", afirmou Rosberg, que chegou na segunda colocação e viu seu companheiro de time vencer pela nona vez neste ano e aumentar de dez para 17 pontos sua vantagem na liderança do campeonato.

"Digo o mesmo, nada vai mudar entre nós", completou Hamilton.

Com o triunfo em Sochi, o inglês chegou a marca de 31 vitórias em sua carreira e igualou Nigel Mansell como o quinto maior vencedor da F-1 –com mais uma, ele alcança o bicampeão Fernando Alonso.

Faltando três etapas para o encerramento do campeonato e com cem pontos ainda em disputa, já que o GP de Abu Dhabi valerá o dobro da pontuação, a disputa pelo título deste ano está praticamente restrita a dupla da Mercedes.

Daniel Ricciardo, o terceiro na classificação, tem 92 pontos a menos que Hamilton, e desvantagem de 75 para Rosberg.

"Com a vantagem que nossos pilotos têm, isso significaria que o Daniel teria de vencer as três corridas que ainda faltam e que o Lewis não poderia marcar mais que oito pontos para ele ter uma chance. Mas eu sou um pessimista por natureza e acho que ainda não é hora de relaxar", disse Toto Wolff, chefe da Mercedes.

"Nossa maneira de encarar as corridas que faltam será a mesma que foi até aqui e não queremos manchar este ano por uma besteira. Ganhamos um título e agora vamos em busca do próximo", completou o dirigente.

A próxima etapa da F-1 é o GP dos EUA, em Austin, no dia 2 de novembro.