As ações da fabricante de câmeras GoPro chegaram a cair cerca de 10% no índice de tecnologia Nasdaq, nos EUA, na segunda-feira (13), após um jornalista afirmar que o suporte da câmera foi o que causou a lesão cerebral em Michael Schumacher.

Os papéis da empresa iniciaram o dia cotados a US$ 83,2 e chegaram ao piso de US$ 73,2, após a divulgação da notícia. Nesta terça-feira (14), as ações da GoPro recuperaram valor, mas às 15h25 (de Brasília), tinham queda de 0,64%, cotadas a US$ 76,18.

O jornalista francês Jean Louis Moncet, especialista em F-1, disse que se encontrou com o filho de Michael Schumacher, Mic, recentemente, e revelou que o que causou a lesão cerebral no ex-piloto não foi uma pedra, mas sim a câmera que estava posicionada acima do seu capacete.

Segundo Moncet, a lesão foi causada pelo "suporte da [câmera] GoPro que ele [Schumacher] tinha no capacete e que lesionou o seu cérebro".

A câmera GoPro é muito utilizada por profissionais e praticantes de esporte para captar imagens de vários ângulos diferentes.

Schumacher, 45, ficou internado num hospital de Grenoble, na França, logo após o acidente, até junho, quando saiu do coma. Na sequência, continuou sua recuperação no Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça, onde ficou por aproximadamente três meses antes de continuar o tratamento em sua casa.

"Eu vi o filho dele recentemente, e ele [Schumacher] está despertando bem lentamente. Ele está na casa dele e tem tempo para se recuperar", afirmou o jornalista do Canal+ em entrevista para a "Radio Europe 1".