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    Rio de Janeiro

    General elogia obras, mas diz que Rio não tem 'gordura para queimar'

    MARCEL MERGUIZO
    DE SÃO PAULO

    16/10/2014 02h00

    Em 16 de outubro de 2013, o Senado aprovou, depois de sabatina, por 46 votos favoráveis e sete contrários, a indicação do general Fernando Azevedo e Silva para comandar a Autoridade Pública Olímpica (APO).

    Um ano depois, o presidente do consórcio formado entre a União e os governos do Rio para gerenciar as ações de todos os níveis de poder na organização dos Jogos, diz que está tranquilo com o andamento das obras da Olimpíada que acontece de 5 a 21 de agosto de 2016 e hoje está orçada em R$ 37,6 bilhões.

    "O coração da Olimpíada está encaminhado", afirmou o general na abertura do 4º Seminário de Estudos Olímpicos, nesta quarta (15), na Universidade de São Paulo.

    Quando trata do "coração da Olimpíada", Azevedo e Silva refere-se às obras do Parque Olímpico da Barra, da Vila dos Atletas e do Complexo Esportivo de Deodoro.

    "Dá uma certa tranquilidade, mas não tanta tranquilidade porque não temos muita gordura para queimar, principalmente em Deodoro, onde os prazos estão apertados", explicou o presidente da APO.

    Com assumido atraso, as obras em Deodoro começaram em julho passado, depois de diversas críticas de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI).

    "A relação com o COI nunca foi ruim, diferentemente da Fifa. Eles saíram satisfeito da última reunião, porque já viram coisas de pé, o que não estavam vendo", comentou o general sobre a visita do da comissão do COI responsável pela coordenação dos Jogos, no final de setembro.

    José Cruz -7.mai.2013/ABr
    O general Fernando Azevedo e Silva dá entrevista em Brasília
    O general Fernando Azevedo e Silva dá entrevista em Brasília

    Segundo o presidente da APO, 40% dos projetos da Olimpíada estavam com maturidade boa antes da última visita do COI, em julho esse percentual passou para 75%.

    O índice de maturidade varia de 1, que indica que o projeto conceitual está em elaboração, a 6, que aponta conclusão da obra. O nível 3 é o de edital de licitação publicado, com os custos definidos.

    Um dos maiores problemas da Rio-2016, atualmente, é em relação ao velódromo, onde acontecem provas de ciclismo. Foram executados 6,64% da obra e o previsto para este período era de 7,01%.

    "O velódromo não está andando na proporção das outras venues' [locais de competição]. Mas tem tempo ainda", afirmou Azevedo e Silva.

    "O prefeito [Eduardo Paes] queria estar adiantado, ganhando tempo, e ele está conseguindo em todas as obras. No velódromo, não. O ritmo está normal, mas a prefeitura quer mais", completou.

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