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    Polícia identifica suspeito de ter atropelado e matado palmeirense

    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

    20/10/2014 16h15 - Atualizado às 17h08

    A Polícia Civil identificou André Maceno Apocalipse, 26, como condutor do veículo Audi A3 que atropelou o torcedor palmeirense Leonardo da Mata Santos, que morreu no último domingo (19), após conflito entre torcedores no quilômetro 17,5 da Rodovia Anchieta.

    O carro conduzido por ele, que é membro da Torcida Jovem, torcida organizada do Santos, está registrado em nome de sua mãe, sob a placa CTB 6647.

    O delegado Luiz de Jesus Castro, do 2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, disse que chegou ao nome do condutor por meio de investigação e de informantes, mas que não vai revelar os detalhes do procedimento para não atrapalhar as investigações. Disse ainda que as câmeras de monitoramento da concessionário responsável pelo Complexo Anchieta-Imigrantes também estão sendo usadas no processo.

    Segundo o delegado, a prisão temporária de André vai ser solicitada o mais rapidamente possível.

    A polícia ainda tenta identificar o condutor de um Meriva, na cor preta, suspeito de disparar contra um torcedor palmeirense, que não foi localizado. Também estão sendo identificados outros veículos (carros e motos) de envolvidos na briga.

    A polícia trabalha com a hipótese de que motocicletas foram usadas para transportar os pedações de pau e pedras utilizados no incidente.

    Cerca de cem torcedores do Palmeiras tentaram impedir o trânsito para fazer uma emboscada aos santistas que seguiam para capital a fim de acompanhar o clássico contra o Palmeiras.

    O alvo inicial era o ônibus da Torcida Jovem, O condutor, porém, não parou, fazendo com que o ônibus fosse alvo de pedras e pedaços de pau. Carros que acompanhavam o comboio, como o de André, também não pararam.

    O suspeito, que mora em São Paulo, no bairro da Saúde, com sua família, está foragido. Há equipes da polícia espalhadas pela região sul da capitão tentando localizá-lo. O carro também desapareceu.

    A morte do torcedor palmeirense foi ao menos a terceira envolvendo integrantes de organizadas dos quatro grandes clubes de São Paulo neste ano.

    Os torcedores, presos em flagrante, vão responder por promoção de tumulto e associação criminosa. O caso ainda está sendo investigado pela polícia.

    Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

    O CASO

    A polícia trabalha com a hipótese de que integrantes da facção palmeirense Mancha Alviverde armaram, por vingança, a emboscada contra dois ônibus que levavam integrantes da Torcida Jovem, maior organizada do Santos, para a capital.

    O novo conflito aconteceu quando veículos da Mancha Alviverde encontraram os ônibus da Torcida Jovem. A briga se estendeu pela pista central da via.

    De acordo com a Polícia Militar, dois ônibus do Santos vinham sem escolta e foram surpreendidos pelos torcedores palmeirenses com enxadas, rojões e facas.

    Ainda segundo a polícia, a briga se espalhou pela rodovia e alguns dos envolvidos na briga foram atropelados.

    Um palmeirense subiu em um carro de um santista, que sacou um revólver, de acordo com a polícia, e atirou contra o torcedor, que foi levado ao hospital em estado grave.

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