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    Com altos e baixos, Valdivia e Jadson duelam no Pacaembu

    ALEX SABINO
    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO

    25/10/2014 02h00

    Quando Jadson era titular do Corinthians, o Palmeiras não sabia o que fazer para se livrar de Valdivia.

    Quando Valdivia virou capitão no Palmeiras, Jadson era a quarta opção para o meio-campo do Corinthians.

    Os dois camisas 10 começam como titulares no clássico entre as duas equipes neste sábado (25), às 16h20, no Pacaembu.

    "Faz parte do futebol. Eu tenho de ficar tranquilo sempre. Todo mundo tenta conquistar sua vaga no time", disse Jadson.

    O discurso público contrasta com o descontentamento do meia nos bastidores. Ele estava infeliz por ter sido preterido até na hora em que Mano Menezes tinha de fazer mudanças no meio-campo durante os jogos.

    O técnico costumava dar preferência para Danilo.

    Trocado por Alexandre Pato a pedido do próprio Mano no início do ano, Jadson tem um ano inconstante. São quatro gols marcados no atual Campeonato Brasileiro.

    Ele reassumiu a posição após a eliminação da equipe na Copa do Brasil, para o Atlético-MG.

    Depois do vexame, Mano voltou a escalar Jadson. O Corinthians venceu Internacional e Vitória. Foram dois resultados que recolocaram o time na zona de classificação para a Libertadores.

    O Corinthians abre a rodada em terceiro, 52 pontos. Está a oito do líder Cruzeiro.

    A situação de Jadson também foi alvo de críticas de diretores e conselheiros a Mano. Porque ele chancelou a contratação sob o argumento de que a chegada do meia seria um grande passo para acertar o time.

    Foi a partir do momento em que Valdivia voltou à equipe titular (ao lado de Fernando Prass) que o Palmeiras começou a afastar o fantasma do rebaixamento.

    O time alviverde, sob o comando de Dorival Júnior, chegou a ocupar a lanterna do Brasileiro. Atualmente está em 14º, com quatro pontos de vantagem em relação à zona do rebaixamento.

    "Às vezes, o jogador precisa de apoio e isso pode fazer a diferença. Quando você encontra esse tipo de ajuda, facilita", diz o meia chileno.

    Dorival Júnior o escolheu para usar a braçadeira de capitão para que Valdivia fosse mais responsável em campo.

    Nesta temporada, o armador chileno quase foi negociado com o Al Fujairah, dos Emirados Árabes.

    Conhecido pela instabilidade emocional e as contusões, o meia assumiu o papel. A boa fase fez com que a diretoria falasse em renovar o contrato do jogador.

    Tem orientado os mais jovens e conversado com os argentinos do elenco. Pablo Mouche, por exemplo, vivia descontente por não estar jogando. Foi Valdivia quem lhe disse para ter calma. Mouche deve ser titular no clássico.

    DESPEDIDA

    O clássico deste sábado é o último antes da inauguração do novo estádio do Palmeiras. Como o Corinthians agora tem o Itaquerão e não manda mais jogos no Pacaembu, o estádio deixará de ser utilizado em partidas das duas equipes, a não ser em casos excepcionais.

    Ricardo Nogueira/Folhapress
    Valdivia, durante treino do Palmeiras para clássico contra o Corinthians
    Valdivia, durante treino do Palmeiras para clássico contra o Corinthians

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