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    Marussia pode estar perto de ser 'salva' por irmãos ingleses

    TATIANA CUNHA
    ENVIADA ESPECIAL A AUSTIN

    28/10/2014 17h02

    Colocada sob administração judicial na última segunda-feira e fora do GP dos EUA que será disputado neste domingo, em Austin, a Marussia pode estar perto de achar novos compradores e garantir sua permanência na F-1.

    Baljinder Sohi e Sonny Kaushal, irmãos ingleses de origem indiana que fizeram fortuna na indústria de aço, afirmaram que estão em negociação com os administradores que tomaram o comando do time para comprá-lo.

    Sohi e Kaushal entraram em contato com os dirigentes da Marussia há cerca de três semanas e, desde então, estão em processo de negociação.

    A Marussia atualmente é de propriedade do bilionário russo Andrei Cheglakov e possui cerca de 190 funcionários, que, de acordo com a empresa que está administrando a equipe desde segunda-feira, receberam seus salários de outubro.

    "Estamos muito perto de um acordo. Mas temos que chegar ao preço certo. Fizemos uma oferta concreta e agora temos de esperar para ver o que acontece", declarou Sohi ao diário inglês "Telegraph".

    Estima-se que a equipe tenha dívidas de cerca de R$ 120 milhões, o que os novos compradores teriam de assumir. Neste montante estaria incluído inclusive o dinheiro dos motores que a equipe compra da Ferrari.

    A situação da Marussia, no entanto, não é exclusiva da equipe.

    Na sexta-feira passada o mesmo aconteceu com a Caterham, que também foi colocada sob administração judicial.

    E, assim como a concorrente, seus novos administradores decidiram não viajar para a corrida dos EUA, 17ª etapa do Mundial de F-1, para tentar encontrar novos compradores e solucionar os problemas do time.

    Apesar de ainda não terem tomado uma decisão, é pouco provável que as duas equipes viajem para a etapa seguinte, o GP Brasil, que acontece em Interlagos no próximo dia 9.

    Por conta das logística, os equipamentos das equipes são despachados para as corridas em voo fretado, que sairá de Austin direto para o Brasil, o que dificultaria a ida de ambas, mesmo que novos investidores sejam encontrados a tempo.

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