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    Com mais técnica do que Felipão, Dunga mantém time titular

    BERNARDO ITRI
    ENVIADO ESPECIAL A VIENA

    18/11/2014 02h00

    A seleção de Dunga, que tenta conquistar sua sexta vitória consecutiva nesta terça (18), contra a Áustria, já apresenta características diferentes da conduzida por Luiz Felipe Scolari e que naufragou na Copa do Mundo.

    Sob o comando do novo treinador, o time nacional, ainda invicto, se mostra mais técnico atualmente.

    Com Neymar, Willian e Oscar como titulares em todas as partidas da nova era Dunga, a seleção dribla muito mais do que na época de Scolari. O time atual finta, em média, 20 vezes por partida, enquanto antes driblava 15 vezes, de acordo com números do Datafolha.

    Outros aspectos que evidenciam a mudança na seleção são os números de faltas cometidas e de chutões dados. O time de Dunga apresenta índices inferiores.

    Faz 14 faltas por partida, em média, contra 17 da época de Felipão. Dá três chutões por jogo. Antes eram quatro.

    A ausência de um centroavante fixo, como Fred, muito utilizado pelo ex-treinador, também faz com que a nova seleção brasileira cruze menos a bola na área rival.

    Editoria de arte/Folhapress
    ESCOLA GAÚCHADesempenho da seleção com Dunga e Felipão
    ESCOLA GAÚCHADesempenho da seleção com Dunga e Felipão

    São registrados apenas 14 cruzamentos por jogo em média. Com o técnico campeão do Mundo em 2002, eram 19.

    Respaldado por esse desempenho, Dunga prefere não mexer no time. No confronto com a Áustria, o treinador gaúcho vai manter a equipe que enfrentou a Turquia na semana passada e goleou por 4 a 0.

    "O jogador pensa: Quando eu jogo bem, o treinador me tira para colocar outro?'", argumenta Dunga para justificar a repetição da escalação.

    Nas cinco partidas disputadas até hoje, Dunga manteve seis titulares em todas elas: Miranda, Filipe Luís, Luiz Gustavo, Oscar, Willian e Neymar. Além desses, David Luiz é outro jogador considerado titular absoluto.

    O zagueiro do Paris Saint-Germain (FRA) só não atuou em todos os confrontos pós- Copa porque se lesionou e teve de ficar de fora diante de Equador e Japão.

    Após o amistoso com a Áustria, a seleção só voltará a jogar em março. Fará duas partidas, uma delas contra a França, e depois só terá pela frente a Copa América do Chile, em junho do próximo ano.

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