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    Em crise, escuderias pequenas da F-1 pedem reunião com Ecclestone

    TATIANA CUNHA
    ENVIADA ESPECIAL A ABU DHABI

    18/11/2014 13h09

    Às vésperas da corrida que irá definir o campeão do Mundial de F-1 deste ano, as equipes pequenas da categoria enviaram uma carta a Bernie Ecclestone propondo uma reunião com o dirigente neste final de semana, em Abu Dhabi, para pedir mais dinheiro.

    O documento, assinado em nome de Force India, Sauber e Lotus, foi enviado também à CVC, a empresa detentora dos direitos comerciais da F-1, assim como a Jean Todt, presidente da FIA, e os chefes das demais equipes do grid.

    "Em nome de nosso interesse comum e por um futuro sustentável do esporte nós pedimos, junto a nossos acionistas, que uma distribuição mais igualitária seja implementada", afirmaram os times na carta.

    "Gostaríamos de enfatizar que nosso primeiro objetivo é solicitar a redução dos custos [na F-1]".

    O aumento nos gastos nesta temporada, impulsionados pela troca dos motores V8 pelos V6 turbo, fez com que as equipes menores entrasse, em crise.

    Nas últimas semanas, dois times tiveram de ser colocados sob administração judicial: a Caterham, que após perder os GPs dos EUA e do Brasil fez uma "vaquinha" na internet e conseguiu fundos para disputar o GP de Abu Dhabi neste domingo (23), e a Marussia, que fechou as portas há cerca de dez dias.

    Preocupadas que o mesmo aconteça com elas depois que não houve progresso nas negociações com Ecclestone nas últimas semanas, as equipes menores da F-1 resolveram pedir mais um encontro com o dirigente às vésperas da decisão do título entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg.

    Um dos maiores temores é de que seja implementada a ideia da "Super GP2" –times da categoria de acesso à F-1 ganhariam motores mais potentes e completariam o grid da categoria principal– ou a de que a F-1 seja dividida entre construtores e equipes que compram chassis das demais.

    "Sistemas como esse apenas mostram uma visão a curto prazo da situação. É evidente que os recentes acontecimentos na F-1 estão reduzindo dramaticamente o valor da categoria e destruindo a reputação do esporte", disseram os times, que ainda acusaram Ecclestone de cartel ao lado de Red Bull, Ferrari, Mercedes, McLaren e Williams, "que controlam não só a F-1 como aparentemente a distribuição de lucros".

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