• Esporte

    Saturday, 04-May-2024 20:06:20 -03

    Hospital diz que Pelé melhora e está lúcido, mas continua na UTI

    DE SÃO PAULO

    28/11/2014 09h54

    O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, informou nesta sexta-feira (28) que Pelé está melhor, mas continua internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

    De acordo com o novo boletim médico, Pelé "está melhor de sua condição clínica e segue sob cuidados na unidade de terapia intensiva. Continua em tratamento temporário de suporte renal (hemodiafiltração veno-venosa contínua), lúcido, em ventilação espontânea, sem necessidade de drogas vaso-ativas ou outras terapias de suporte".

    Internado no hospital Albert Einstein desde segunda-feira (24), depois de exames de revisão de sua cirurgia de cálculos renais revelarem um quadro de infecção urinária, Pelé, 74, foi transferido para a UTI na tarde desta quinta-feira (27).

    Segundo boletim do hospital divulgado às 20h de quinta, ele estava "temporariamente em tratamento de suporte renal [hemodiálise], sem necessidade de outras terapias de suporte". Ainda assim, o hospital informava que Pelé teve "melhora de sua condição clínica".

    Segundo o assessor do ex-atleta, José Fornos Rodrigues, o Pepito, Pelé deve ter alta na próxima semana.

    A Folha apurou que o Rei do Futebol apresentou sinais de sepse, ou seja, focos infecciosos nos rins. Como a infecção não respondeu aos primeiros antibióticos, houve paralisação na função renal. Isso significa que os órgãos passaram a não filtrar mais as impurezas do sangue. A máquina, então, está fazendo essa função.

    Editoria de arte/Folhapress

    A sepse, conhecida antigamente como "septicemia" ou "infecção generalizada", tem vários estágios. Se não controlada rapidamente e de forma adequada, pode levar o paciente à morte.

    Por isso, a equipe médica de Pelé tomou a decisão de entrar com antibióticos mais pesados, colocá-lo em hemodiálise e mantê-lo na UTI.

    O fato de ser um paciente idoso (apesar da aparente boa saúde) aumenta o risco de o quadro piorar.

    Mas, conforme a Folha apurou, o caso inspira cuidados. Nas sepses mais graves, a pessoa apresenta queda da pressão arterial e pode desenvolver insuficiência respiratória, precisando de ventilação mecânica (respiração artificial). Por ora, Pelé não precisou desse recurso.

    De acordo com o boletim divulgado pelo hospital às 16h10 de quinta, o ex-jogador passava por instabilidade clínica. O boletim de quarta (26) dizia que Pelé fazia tratamento com antibióticos por via endovenosa e o seu estado de saúde era estável.

    Na tarde de ontem, Claudio Lottemberg, presidente do Hospital Albert Einstein, havia descartado o diagnóstico de sepse, mas disse que não tinha autorização da família de Pelé para dar mais informações.

    A internação de Pelé ocorreu exatos 11 dias após ele ter recebido alta no mesmo hospital, na zona sul da capital.

    Na primeira vez que foi internado, ex-jogador sentiu uma indisposição estomacal, causada pela alimentação, durante o último dia 12.

    Os exames detectaram pedras nos rins, nos ureteres e na bexiga, e Pelé foi submetido a uma cirurgia no último dia 13. Recebeu alta no sábado, no dia 15.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024