Além de buscar o ponto que falta para assegurar a vaga direta na fase de grupos da Libertadores-15, o São Paulo terá uma motivação extra para o duelo com o Figueirense, neste domingo (30). A torcida vai assistir a despedida de Kaká do Morumbi, jogador apontado como responsável pela transformação do time.

Kaká, 32, ainda deve fazer mais um jogo no ano, mas será fora de São Paulo -contra o Sport, na Arena Pernambuco, na outra semana. Emprestado pelo Orlando City (EUA) até o fim deste ano, o meia sabe que não haverá acordo para estender sua permanência.

Nos cinco meses que vestiu a camisa são-paulina, ajudou a transformar uma equipe desacreditada, após eliminação vexatória para o Penapolense no Paulista, em candidata ao título do Brasileiro e da Copa Sul-Americana.
Muricy Ramalho diz que o meia foi fundamental fora de campo como líder e exemplo de comprometimento.

	Ricardo Nogueira/Folhapress
	Kaká em partida contra o Internacional no Morumbi

Kaká até deseja ficar. Gostaria de buscar algo que faltou: um título. Mas, mesmo sem taça, a passagem atual será lembrada e a despedida deve corrigir algo que incomoda os são-paulinos.

Em agosto de 2003, quando encerrou a primeira passagem no clube, Kaká se despediu do Morumbi vaiado. Daquela vez eram pouco mais de 4.000 pagantes. Hoje, deve ser quase 30 mil aplaudindo o camisa 8 tricolor.

O JOGO

Um empate hoje bastará ao São Paulo para garantir o último objetivo do ano. Com 70 pontos, o time evitará a primeira fase da Libertadores, com jogos eliminatórios.

O duelo ainda será o primeiro de Rogério Ceni após ele ter renovado contrato por mais oito meses. O goleiro até vai usar uma camisa especial em homenagem aos 20 anos de carreira no clube.