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    Apesar de futuro incerto, Guerrero já fala em fazer tatuagem do Corinthians

    MARINA GALEANO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    30/11/2014 02h00

    Ele é peruano, mas se considera "metade brasileiro". Apesar de ter chegado ao país em julho de 2012, com contrato assinado até a metade de 2015 com o Corinthians, Paolo Guerrero, 30, diz que o Brasil virou sua segunda pátria.

    Revelado nas categorias de base do Alianza Lima, o atacante deixou sua terra natal aos 18 anos rumo à Alemanha, onde jogou por dez anos (quatro no Bayern de Munique e seis no Hamburgo).

    "Mas nunca me senti tão em casa em outros times como me sinto no Corinthians", diz Guerrero, que atribui sua rápida adaptação à semelhança de costumes entre Brasil e Peru.

    Mesmo assim, no tempo livre, um dos programas preferidos do camisa 9 em São Paulo é sair para jantar em algum bom restaurante peruano.

    Nascido em uma família de boleiros, o centroavante deu os primeiros chutes aos cinco anos, nas peladas de rua em Chorrillos, bairro onde cresceu em Lima, capital do Peru. Aos sete, foi levado por um primo ao teste no Alianza.

    Três tios de Guerrero atuaram em times profissionais. O irmão mais velho, Julio Rivera, conquistou títulos expressivos no Sporting Cristal e obteve um vice-campeonato na Libertadores-1997.

    Lalo de Almeida/Folhapress
    Guerrero à frente do muro que recorda seu gol no Mundial
    Guerrero à frente do muro que recorda seu gol no Mundial

    Atualmente, o peruano é o principal atleta do elenco corintiano e ídolo da torcida. Marcou um dos gols mais importantes da história do clube –o do título do Mundial de Clubes, em 2012.

    O feito lhe rendeu uma homenagem no centro de treinamento Joaquim Grava: um dos muros do CT estampa a imagem de seu gol de cabeça da decisão. Foi esse o lugar sugerido para que Guerrero posasse para a foto ao lado.

    "Nessa chuva?", perguntou. Passada a surpresa inicial, o jogador convidou esta repórter e o fotógrafo para entrar no "carrinho de golfe", dirigiu até o muro e pareceu à vontade diante da câmera.

    Com várias tatuagens ("todas têm um significado", garante), o centroavante afirma que ainda pretende homenagear seu time atual. "No final da minha carreira, espero ter um espaço para o Corinthians", diz.

    VAI OU NÃO VAI?

    Guerrero ainda não chegou a um acordo com o Corinthians para a renovação de seu contrato.

    O clube propôs um plano de marketing para ampliar os rendimentos do peruano. O estafe do jogador deve se posicionar no início da semana.

    "Minha prioridade é permanecer. Mas caso a renovação não dê certo, a vontade de voltar para a Europa é grande", afirma o jogador.

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