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    Eleição põe comitê de gestão do Santos em xeque

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    05/12/2014 02h00

    As eleições presidenciais do Santos, neste sábado (6), devem mudar a forma como o clube é administrado.

    Três dos cinco candidatos a suceder Odílio Rodrigues e ocupar o cargo pelos próximos três anos querem acabar com o comitê de gestão. Os outros dois falam em modificar o seu funcionamento.

    Aprovado em 2011, o órgão é quem, na prática, comanda o cotidiano do clube.

    Formado pelo presidente e vice, que serão eleitos pelos associados no sábado, e mais sete convidados da diretoria, o comitê é responsável pela administração dos recursos e por decisões sobre contratações e demissões de jogadores e técnicos de futebol.

    Lançado como proposta moderna de descentralização do poder e abertura do clube para quem não milita diariamente na política interna, o comitê é hoje alvo de críticas de todos os lados.

    A principal ressalva é que as decisões se tornaram mais lentas, o que prejudica o clube. Os impasses nas reuniões semanais do grupo são apontadas como entrave à renovação do contrato de Ganso –o meia acabou se transferindo ao São Paulo, em 2012.

    Por isso, os candidatos José Carlos Peres, Orlando Rollo e Modesto Roma Júnior propõem que o comitê deixe de existir. Sua exclusão depende de uma reforma estatutária que teria de ser aprovado pelos sócios do clube.

    Peres e Roma Jr. defendem o retorno do regime presidencialista e a criação de um conselho administrativo para auxiliar o mandatário. Esse grupo teria um poder mais consultivo do que executivo.

    Editoria de Arte/ Folhapress

    Já Nabil Khaznadar e Fernando Silva propõem que o órgão continue existindo, mas mude de formato.

    O primeiro afirma que cada um dos membros do conselho deve ser responsável por uma área específica da administração do clube.

    Já o segundo quer que o órgão seja ativo somente em "questões estratégias", abdicando do poder de tomar decisões de "menor relevância".

    As eleições do Santos são diretas, ou seja, são os próprios sócios que elegerão o próximo presidente do clube.

    No total, 19.002 associados estão aptos a votar. Haverá urnas em duas cidades: em Santos, na Vila Belmiro, e em São Paulo, na sede da Federação Paulista de Futebol.

    A votação vai das 10h às 18h. A apuração deve ser concluída ainda na noite deste sábado (dia 6).

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