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    Para Murilo, dirigentes do vôlei devem ser cobrados; assista

    MARCEL MERGUIZO
    MARIANA LAJOLO
    MARINA GALEANO
    DE SÃO PAULO

    05/12/2014 13h46

    Ponteiro da seleção brasileira de vôlei e do Sesi-SP, Murilo Endres, 33, é uma das principais lideranças que criticam irregularidades apontadas na CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) durante a gestão de Ary Graça, ex-presidente da entidade.

    Nesta quinta (4), em entrevista à "TV Folha", o jogador reclamou da omissão do atual mandatário da CBV, Walter Pitombo Larangeiras, e propôs a criação de um grupo formado por atletas de diferentes gerações do vôlei para cobrar a confederação.

    "Cruzaram os braços em relação às denúncias. É muito dinheiro envolvido, que poderia ser usado na preparação para a Olimpíada, na fomentação do esporte. É um dinheiro que a gente não pode deixar escapar", afirmou.

    No início deste ano, denúncias feitas pela ESPN Brasil revelaram que empresas de dirigentes da própria CBV e da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), hoje presidida por Graça, receberam comissões por prestação de serviços em cima de contratos negociados diretamente com patrocinadores.

    "Até hoje, não vi uma entrevista do presidente da CBV sobre o caso. A gente não sabe o que ele pensa."

    Procurada pela Folha, a CBV disse por meio de nota que a atual gestão já contratou uma auditoria externa e entende que o melhor é que "as entidades de investigação e julgamento atuem na sua esfera, e que a CBV, juntamente com os presidentes das federações, os clubes, os atletas, concentrem forças para uma governança mais moderna e transparente."

    RETORNO ÀS QUADRAS

    Recuperando-se de uma cirurgia no ombro direito, Murilo espera estar de volta às quadras em janeiro.

    Para isso, o ponteiro tem se dedicado a períodos de musculação e de fisioterapia.

    Presença praticamente certa na Rio-2016, Murilo lamentou o curto período de treinamento até os Jogos.

    "Na minha primeira convocação, em 2003, a gente tinha de 40 a 60 dias de preparação. Com o calendário apertado, perdemos um pouco. Mas todas as seleções sofrem com isso."

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