O Palmeiras foi condenado a pagar cerca de R$ 1,5 milhão ao meia Diego Souza, atualmente no Sport, em uma ação trabalhista movida por ele contra o clube, em 2012.

Diego cobrou do clube na Justiça perdas relativas a direito de imagem e de arena, pelo período em que ele atuou pelo clube alviverde, entre fevereiro de 2008 e junho de 2010.

O Palmeiras chegou a vencer o processo em primeira instância, no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). Domingos Zainaghi, advogado do jogador, entrou com recurso que foi acatado. O caso foi então para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, que deu ganho de causa ao jogador.

O Palmeiras já não pode mais recorrer da decisão. Mas ainda pode tentar algum tipo de acordo, para parcelar a dívida ou tentar convencer o atleta a abrir mão de alguma parte do montante.

	Adriano Vizoni - 29.nov.2009/Folhapress
	O meia Diego Souza durante uma partida do Palmeiras, em 2009

O clube só deve começar a fazer os pagamentos a partir de julho do próximo ano.

Na ação, Diego Souza cobrou do clube 15% de acréscimo sobre o percentual de direito de arena que recebia mensalmente- o Palmeiras pagava apenas 5%. Cobrou também que os cálculos de férias, FGTS e 13º salários fossem feitos em cima do valor integral pago a ele mensalmente.

Segundo o advogado do jogador, o Palmeiras calculava as verbas trabalhistas citadas acima tendo por base apenas metade do salário do jogador, que era a parte registrada na carteira de trabalho. A outra metade era paga como direito de imagem, não sujeita a tributações trabalhistas.

Procurado, o departamento jurídico do clube, por meia da assessoria de imprensa, não quis se manifestar sobre o assunto.

Diego atuou pelo Palmeiras entre 2008 e 2010, anotando 39 gols em 140 partidas. Foi titular da equipe que conquistou o Campeonato Paulista de 2008, último título do time no antigo estádio Palestra Itália.