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    É muito pouco provável que a etapa se estenda, diz diretor do Mundial após 6º adiamento

    ÉDER FANTONI
    ENVIADO ESPECIAL A PIPELINE (HAVAÍ)

    16/12/2014 07h55

    A última etapa do Mundial de surfe, disputada na praia de Pipeline, no Havaí, foi adiada pela sexta vez na segunda-feira (15) por causa das condições do mar.

    Segundo Kieren Perrow, comissário da ASP (Associação dos Surfistas Profissionais), "a direção da ondulação mudou e a angulação foi para o Norte, o que não é bom" para os surfistas.

    Desde o dia 8, quando a janela foi aberta, a etapa foi realizada apenas na terça (9), na sexta (12) e no sábado (13), quando acabou adiada novamente no período da tarde por causa da fúria no mar.

    O paulista Gabriel Medina, 20, que luta para se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, competiu apenas na sexta, quando venceu a sua bateria e se classificou diretamente para a terceira rodada.

    Uma nova chamada será feita nesta terça-feira (16), às 7h30 local (15h30 de Brasília).

    "Estamos monitorando uma ondulação que promete ótimas condições para os últimos dias desta semana", afirmou Perrow.

    PRAZO FINAL

    A janela do evento vai até o próximo sábado (20). Para que haja tempo suficiente para o fim da competição, a etapa tem que reiniciar no máximo na sexta (19).

    O campeonato está na terceira rodada. Depois dessa, há ainda mais cinco.

    Renato Hickel, diretor da ASP, admite que é permitido estender a etapa além do dia 20, mas isso raramente acontece. Ainda mais no Havaí, onde há até um acordo com os locais para a utilização da praia.

    "As regras aqui são mais complicadas. É muito pouco provável que o campeonato se estenda", disse Hickel à Folha.

    "E ainda é final de ano, para remarcar as passagens de avião dos surfistas, por exemplo, é tudo mais difícil", afirmou.

    Como ainda há cinco dias pela frente, a organização vai esperar a melhora das condições do mar.

    Antes da realização da disputa, há sempre uma reunião entre o representante dos surfistas, dos juízes e o comissário da ASP.

    MEDINA

    Sem competição, Medina aproveitou para treinar na manhã desta segunda. Ficou cerca de uma hora no mar de Pipeline.

    O brasileiro, que vai encarar o havaiano Dusty Payne, 25, na terceira rodada, pode até ser campeão nesta terça se a competição realmente acontecer, mas precisa torcer por derrotas do australiano Mick Fanning, 33, e do americano Kelly Slater, 42.

    Se avançar, o paulista elimina Slater e terá apenas Fanning na briga pelo título, isso se o australiano passar pela terceira rodada.

    Editoria de arte

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