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    Ação de agentes no Brasil remete aos anos 1970

    PAULO VINICIUS COELHO
    COLUNISTA DA FOLHA

    17/12/2014 02h05

    O presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, relutou, mas foi um dos avalistas da lei que proíbe jogadores sob controle de fundos de investimento, aprovada em setembro pela Fifa.

    "Debatemos, mas chegamos à conclusão de que seria bom", disse.

    Há um consenso de que este é um problema do século 21, mas não é.

    Editoria de Arte/Folhapress
    Os maiores do Brasil - Os principais empresários do futebol brasileiro
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    O primeiro negócio de Juan Figer no Brasil foi a contratação do lateral-direito Pablo Forlán pelo São Paulo, em 1970. Quando a Parmalat assumiu o controle do futebol do Palmeiras, em 1992, seu primeiro ato foi terminar com o predomínio de Figer, dono do contrato de Edu Marangon, melhor jogador do clube no Brasileiro daquele ano. Marangon saiu.

    Não é verdade que a hegemonia dos empresários tenha se iniciado com a Lei Pelé, de 1998 A legislação seguiu o que determinou a Uefa, na sequência ao caso Bosman, que definiu a livre ação dos jogadores ao final do contrato.

    Também não é verdade que o Brasil seja o único lugar onde jogadores pertencem a fundos de investimento. Na prática, proibir os fundos pode significar privilégio aos gigantes. Real Madrid, Bayern, Barcelona, Manchester United, Chelsea, PSG são casos raros de clubes que não dividem porcentagens com agentes ou fundos.

    William Mur/Editoria de Arte/Folhapress
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