Durante essa semana, as cúpulas do COI (Comitê Olímpico Internacional) e do Comitê Organizador da Rio-2016 se reúnem na capital fluminense para avaliar avanços na preparação para o evento.

Segundo o presidente da organização, Carlos Arthur Nuzman, o COI tem "elogiado os esforços e estado feliz com a positividade e a evolução" das obras.

Entre abril e maio, o Comitê Rio-2016 recebeu críticas, as mais fortes delas vindas de John Coates, um dos vice-presidentes do COI, em relação ao progresso dos trabalhos.

Nuzman afirmou que a fase de suspeitas já está superada. "Mas temos de continuar dessa maneira, ajustar o que precisar", disse o cartola durante o Prêmio Brasil Olímpico, no Theatro Municipal do Rio.

Entre os ajustes estão definir alguns eventos-teste de 2015. Ao todo, antes da Olimpíada em si serão realizados mais de 40 competições de "aquecimento".

Recentemente, a programação dos eventos sofreu um baque com a desistência de o país sediar as finais da Liga Mundial, de vôlei masculino, devido à crise entre a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e a FIVB (Federação Internacional de Vôlei) após punições relativas ao Mundial da Polônia, em setembro.

As decisões da Liga Mundial do próximo ano estavam encaminhadas para ser um evento-teste.

	Fabrice Coffrini/AFP
	Nuzman durante a apresentação sobre a Olimpíada do Rio-16 em Buenos Aires