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    Organização deve 'espremer' baterias para terminar Mundial nesta sexta

    ÉDER FANTONI
    ENVIADO ESPECIAL A PIPELINE (HAVAÍ)

    19/12/2014 07h38

    A organização da última etapa do Mundial de surfe, que é disputada na praia de Pipeline, no Havaí, prevê uma maratona de baterias para finalizar a competição nesta sexta-feira (19), um dia antes do prazo final para o encerramento.

    De acordo com Renato Hickel, diretor da ASP (Associação dos Surfistas Profissionais), a organização trabalha com duas hipóteses para o encerramento do campeonato.

    Uma é reiniciar a competição nesta sexta e deixar a semifinal e a final para sábado (20). Mas isso vai depender das condições do mar.

    A outra é cortar o tempo de várias baterias e ampliar o sistema com duas baterias no mar ao mesmo tempo tanto na terceira, quarta e quinta fases, como nas quartas e na semi. Cada disputa poderá ter 30 minutos, com 15 minutos de prioridade para cada dupla. Esse tipo de competição foi adotada na fase de repescagem em Pipeline, mas com 40 minutos.

    Por enquanto, a segunda opção é tida como a mais viável pela organização até aqui, já que a previsão indica ondas muito fracas para o sábado (20), o que impossibilitaria a realização da semi e da final. O prazo final de encerramento é exatamente no sábado.

    "Estamos muito pessimistas com a previsão para sábado", disse Hickel.

    "Nós estamos fazendo o nosso melhor para terminar o evento em um dia, o que seria o ideal pela ondulação que nós projetamos", afirmou Kieren Perrow, comissário da ASP.

    A organização não descartou a hipótese de mudar a competição de local, ao lado de Pipeline, mas rechaçou qualquer chance de cancelar a etapa ou estender a disputa para além de sábado.

    Desde que a janela do campeonato foi aberta, em 8 de dezembro, o evento foi realizado apenas na terça (9), na sexta (12) e no sábado (13), quando acabou adiado novamente no período da tarde por causa da fúria no mar.

    Nesta terceira fase, o paulista Gabriel Medina, 20, que luta para se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial, vai encarar o havaiano Dusty Payne, 25, na sexta bateria. O surfista nascido em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, será campeão se o australiano Mick Fanning, 33, e o americano Kelly Slater, 42, perderem nesta rodada. Esses dois caem na água depois de Medina.

    Se avançar para a quarta fase, o paulista elimina Slater e terá apenas Fanning na briga pelo título, isso se o australiano passar pela terceira rodada.

    Editoria de arte

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