O presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Renan Tavares, se defende das acusações e culpa o ex-mandatário da entidade pela crise na modalidade.

"Hoje as contas estão aprovadas", afirma. "O fato de eu ter sido vice não quer dizer que respondo pelos atos do presidente anterior", disse, por telefone, à Folha.

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Em nota, enviada posteriormente em nome da própria CBFS, Aécio de Borba é acusado pela atual gestão de "condução centralizadora, pautada por suas convicções individuais e unilaterais, muitas vezes equivocadas, deram ensejo a uma crise sem precedentes".

De acordo com Tavares, um dos avanços da nova presidência, que assumiu a entidade em 8 de junho deste ano, foi "a redução dos custos de operação da entidade e do quadro de funcionários, inclusive com o desligamento de todos os familiares do ex-presidente".

Sobre as denúncias em relação ao contrato entre a ARFE a e CBFS, a atual gestão diz que a empresa foi contratada por Borba e o contrato entre as partes já havia sido rescindido quando Tavares e Louise assumiram.

Em sua defesa, Tavares também diz que devido à preocupação "com a saúde financeira da entidade", a gestão atual contratou auditoria externa para a análise das contas da CBFS e essa "não constatou a existência de qualquer empréstimo realizado pela empresa [ARFE]", como mostra o documento exposto pelas federações.

Ele ainda repudia o pedido para destituí-lo do cargo, registrado pela oposição. "Esse grupo de oposição está tentando tumultuar. Podem levar o caso à polícia. Só saio por decisão judicial", afirma Tavares.

Aécio de Borba, ex-presidente da CBFS, não foi encontrado para comentar as críticas do seu sucessor.

	Luciano Bergamasch/Divulgação/CBFS
	Renan Tavares, ainda como vice-presidente da CBFS, discursa na festa do hepta mundial