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    Impasse político que se arrasta por 2014 afasta patrocínios do futsal

    MARCEL MERGUIZO
    DE SÃO PAULO

    28/12/2014 02h00

    A crise no futsal brasileiro teve início no começo do ano, quando as contas da CBFS não foram aprovadas em assembleia. O então presidente Aécio de Borba, no poder há 35 anos, desde a fundação da entidade (1979), renunciou em maio. Em seu lugar, assumiu Renan Tavares, que era vice de competições.

    Editoria de arte/Editoria de Arte/Folhapress

    Em agosto, uma assembleia feita em Sergipe com a presença de só dez federações, que, enfim, aprovaram as contas de 2013, ampliou a insatisfação das federações de oposição a Tavares.

    De acordo com Eugênio Vasquez, advogado das entidades oposicionistas, a aprovação das contas "gerou revolta" nas outras federações que, em 30 de novembro, decidiram por 15 votos a 1 pela destituição do presidente.

    Nessa reunião em Fortaleza, sede da CBFS, foi estabelecida uma "junta governativa", com três representantes das federações. Cabia a esse grupo assumir o poder e chamar eleições em até 30 dias. Tavares, contudo, não deixou o cargo, o que levou a situação a um impasse.

    A guerra política desencadeou problemas financeiros. Com a perda de patrocínios, estima-se que a confederação deva cerca de R$ 6 milhões.

    Os Correios encerraram o patrocínio que já durava dez anos "em virtude da ausência de aprovação das contas da entidade".

    Já o Banco do Brasil não renovou contrato que existia desde 2007 "devido a mudanças nas estratégias do marketing e opção por modalidades como handebol e F-1".

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