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    'Surpreso' com nomeação de ministro, chefe da Rio-2016 crê em continuidade

    PAULO ROBERTO CONDE
    DE SÃO PAULO

    03/01/2015 02h00

    A nomeação de George Hilton surpreendeu a cúpula do Comitê Organizador da Rio-2016, diz o seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, 72, que, no entanto, nega temor com o novo dirigente.

    "Eu não acho que haverá problema de continuidade. Mas será preciso conversar, por isso já estou pedindo audiência. Temos de ficar juntos. Não conhecemos a equipe dele", disse em entrevista exclusiva à Folha.

    Fabrice Coffrini-8.set.2013/AFP
    O presidente do Comitê Organizador da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, durante um discurso em Buenos Aires
    O presidente do Comitê Organizador da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, durante um discurso em Buenos Aires

    Folha - A nomeação de George Hilton gerou críticas de atletas e ex-atletas. Como foi vista pela Rio-2016?

    Carlos Arthur Nuzman - No esporte, aprendemos a trabalhar em equipe. Tenho certeza que o ministro vai ser membro importante dessa equipe. Aí eu falo como um todo, seja o COB [Comitê Olímpico do Brasil, do qual é presidente] ou a Rio-2016. Estamos confiantes e vamos fazer de tudo para ajudá-lo.

    À Folha, membros da atual equipe do ministério se disseram surpresos com a mudança agora, a um ano e meio dos Jogos. Vocês também foram surpreendidos?

    Não tínhamos notícia nenhuma. Vinha conversando com o ministro Aldo Rebelo. Que foi uma surpresa, foi.

    Como imagina que será a reação do COI à nomeação?

    Em outros Jogos Olímpicos já aconteceu isso, até em espaço menor, de mudanças de ministro do Esporte e até mesmo primeiro ministro. O COI vai entender (...). Vamos trabalhar juntos e sentar para conversar, porque o diálogo neste momento é muito importante.

    A troca ocorre quando praticamente todas as obras relativas aos Jogos estão em execução, e o governo federal paga muitas deles. O senhor teme mudanças de rumo?

    Eu não creio. Os três níveis de governo e o comitê organizador estão unidos, caminhando juntos, superando as etapas. A responsabilidade de cada um está definida. O governo federal tem trabalhado até agora com o ministro Aldo e temos o envolvimento do ministro [da Casa Civil, Aloizio] Mercadante e sua equipe. Então, eu não acho que haverá problema de continuidade.

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