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    Presidente diz que investigará venda de direitos de revelações do Santos

    RAFAEL VALENTE
    ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

    06/01/2015 14h01

    Dennis Calçada/Divulgação/Santos FC
    Modesto Roma Júnior, presidente do Santos
    Modesto Roma Júnior, presidente do Santos

    O presidente santista Modesto Roma Júnior, que iniciou o mandato na última sexta(2), disse nesta terça-feira (6) que iniciou uma investigação para avaliar quanto o Santos recebeu pela venda de 20% dos direitos econômicos do atacante Gabriel e de outros jogadores ao fundo Doyen Sports e qual foi o destino dos valores.

    Agora, o Santos tem apenas 40% dos direitos de Gabriel, que é a maior aposta do elenco atual –a multa rescisória está estipulada em 50 milhões de euros. O restante dos direitos econômicos do jogador está dividido entre Gabriel (40%) e Doyen (20%).

    Os valores recebidos pelo clube não foram revelados.

    Além de Gabriel, outros dois jogadores tiveram parte de seus direitos repassados para o fundo Doyen: o lateral direito Daniel Guedes (25%) e o atacante Geuvânio (35%).

    Agora, o Santos ficou com 25% dos direitos econômicos de Daniel Guedes e 35% de Geuvânio.

    Roma Júnior admitiu em entrevista coletiva nesta terça-feira (6), na Vila Belmiro, em Santos, que a negociação foi feita pelo antecessor, Odílio Rodrigues, em dezembro, nos últimos dias de mandato.

    "Hoje, estamos tomando conhecimento do assunto, discutindo com o departamento jurídico. Não podemos dar os valores porque ainda estamos apurando. Também não podemos falar qual será nossa reação porque ainda não temos informações suficientes", disse o cartola.

    O fundo Doyen Sports é o mesmo que ajudou o Santos a contratar o atacante Leandro Damião em janeiro do ano passado. O grupo investiu R$ 42 milhões para tirar o jogador do Internacional. O clube alvinegro se comprometeu a pagar o valor na última temporada em quatro parcelas mensais.

    Em dezembro de 2014, a Fifa decidiu banir a participação de investidores nos direitos econômicos de jogadores. Contratos com a participação de investidores assinados até maio de 2015 terão duração de no máximo um ano. Depois de maio, passa a ser proibido jogador ser fatiado entre clube e empresários.

    Rafael Ribeiro/CBF
    Gabriel durante treino da seleção brasileira sub-20
    Gabriel durante treino da seleção brasileira sub-20

    OUTRA PERDA

    Modesto Roma Júnior também revelou que o volante Alison, outra revelação do Santos, teve 70% dos direitos econômicos negociados com o banco BMG.

    Agora, o Santos não tem mais nenhuma porcentagem dos direitos econômicos, o que significa que não terá nenhum retorno no caso de venda do jogador.

    O clube alvinegro ficou apenas com os direitos federativos do volante, que tem contrato até 31 de dezembro de 2017.

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