O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, decidiu diminuir o tom das declarações na briga escancarada com a direção do Palmeiras.

Depois de ouvir o mandatário palmeirense, Paulo Nobre, sugerir que a sua administração é "conflituosa e cheia de escândalos", Aidar desejou felicidades ao rival.

"Estou muito feliz que o Palmeiras tenha recuperado sua credibilidade. Esteve ameaçado de cair, mas agora está aparentemente estruturado. Não falta dinheiro, isso é importante. Eu quero mais é que o Palmeiras seja feliz, não tenho mais nada a dizer sobre esse assunto", disse em entrevista para a rádio "Jovem Pan", nesta segunda-feira (26).

O conflito entre os dois clubes iniciou após o São Paulo tirar Alan Kardec do Palmeiras. Desde então, os dois vizinhos de centros de treinamento disputaram contratações e até patrocinadores.

Os palmeirenses fecharam acordo com a Crefisa, mas Aidar chegou a se manifestar para declarar que duvidava dos valores do rival, provocando a indignação de Nobre.

Enquanto corre atrás de uma empresa para patrocinar o clube em 2015, Aidar planeja a temporada. O dirigente considera uma boa campanha na Taça Libertadores como "quase obrigação".

"Há algum tempo não temos uma boa performance, então é quase obrigação ter uma boa participação este ano. A minha gestão ainda está começando, ainda vou trazer muita coisa boa para o São Paulo. Até 2017, as finanças estarão equilibradas e alguns títulos já terão sido conquistados", disse o presidente são-paulino.