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    Estreantes, caçula e veterano fazem duelo de contrastes no Paulista; assista

    LUIZ COSENZO
    RAFAEL VALENTE
    DE SÃO PAULO

    31/01/2015 02h00

    A primeira rodada do Paulista reunirá o caçula do torneio, o Red Bull, fundado há sete anos, e o Capivariano, que pela primeira vez em seus 96 anos atuará na elite. O contraste entre os clubes não se limita só na idade de cada um, mas também na estrutura onde seus times treinam e os objetivos na temporada.

    O Red Bull possui um centro de treinamento compatível aos grandes do país. Localizado em Jarinu, o local possui quatro campos oficiais, departamento médico completo, alojamento para 110 atletas e até um lago de pesca e um simulador de F-1 em uma área de 600 mil m².

    "Essa estrutura nos coloca em uma condição de maior responsabilidade. A partir do momento que temos esta condição é dever fazer um trabalho do mais alto nível. O nosso objetivo é fechar o ano na Série C do Brasileiro", diz à Folha o diretor executivo da equipe, Thiago Scuro.

    O projeto é chegar à Série A do Brasileiro até 2020.

    Com uma estrutura bem mais modesta que o rival, o objetivo do Capivariano é evitar o rebaixamento no Estadual. Não possui um centro de treinamento e realiza as atividades na Arena Capivari, que pertence à prefeitura.

    O local foi reformado para atender as exigências da FPF (Federação Paulista de Futebol) e ganhou novos camarotes, cabines de imprensa e uma arquibancada com 7.500 lugares. O gramado também foi trocado. No total foram gastos cerca de R$ 5 milhões.

    "Nosso primeiro objetivo é permanecer na primeira divisão do Paulista. Em segundo plano, vamos tentar garantir uma vaga na Série D. Precisamos ter calendário anual", diz Luis Paulo Santarelli, gestor do futebol do clube.

    Já o Red Bull não possui estádio próprio. O clube fez um acordo com a Ponte Preta e vai mandar os jogos no Moisés Lucarelli, em Campinas.

    TORCIDA

    Na campanha do acesso à primeira divisão do Paulista ano passado, o Red Bull teve média de 496 pagantes nos jogos em casa. Já a média do Capivariano foi de 2.510.

    Mesmo com o pouco apelo popular e em uma cidade que já possui dois times tradicionais como Guarani e Ponte Preta, o Red Bull tem receita básica para atrair mais fãs.

    "Vencendo jogos, jogando um futebol bonito. Com isso, naturalmente as pessoas vão conhecer a equipe, vão admirar e querer participar. Estamos focados em ser fortes dentro de campo e organizados fora. Isso a longo prazo vai fazer as pessoas torcerem para o Red Bull", diz Scuro.

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