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    Com estreias e abundância de meias, peso de Valdivia diminui no Palmeiras

    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO

    05/02/2015 12h00

    Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
    O meia Valdivia (dir.) participa de treino no Palmeiras
    O meia Valdivia (dir.) participa de treino no Palmeiras

    Mais do que Alan Patrick e Dudu, o Palmeiras estreia nesta quinta (5), contra a Ponte Preta, às 19h30, uma formação inédita para o seu meio-campo ofensivo. Allione, destaque no primeiro jogo, será companheiro da dupla debutante.

    A formação com os dois jogadores recém-contratados e com o argentino que foi destaque na vitória por 3 a 1 sobre o Audax, na primeira rodada, faz com que a ausência de Valdivia seja cada vez menos sentida no clube.

    Sem data para voltar a jogar, o chileno, que já perdeu a faixa de capitão para Zé Roberto, parece estar se tornando mais dispensável no novo Palmeiras de Oswaldo de Oliveira, cheio de opções para o setor, justamente quando sua renovação contratual está sendo negociada.

    Ao falar do jogador, Paulo Nobre, presidente do clube, já disse que não há ninguém inegociável no elenco. À Folha, o técnico Oswaldo de Oliveira já disse que Valdivia é um craque, mas que está em patamar abaixo ao do capitão Zé Roberto. Disse também que não tem urgência para utilizá-lo e que prefere vê-lo em condições clínicas e atléticas ideais antes de contar com ele.

    O meia, que faz tratamento para uma lesão muscular na coxa esquerda, tem vínculo até agosto e já pode assinar um pré-contrato com algum time sem que o Palmeiras receba algum valor pela transação, caso ele deixe o clube.

    Vale lembrar que, além do salário de aproximadamente R$ 500 mil mensais, o Palmeiras paga cerca de R$ 750 mil por mês para quitar o empréstimo feito junto ao Banco Banif para bancar a contratação de Valdivia.

    Devido aos juros, quando a última parcela do acordo vencer, em dezembro deste ano, o Palmeiras terá pago quase R$ 36 milhões pela contratação do camisa 10, ante o valor inicial de R$ 14 milhões. E poderá ter ficado seis meses pagando por um jogador em um time rival.

    Hoje, além do trio que entra em campo como titular, o Palmeiras tem Robinho, autor de um dos gols na vitória contra o Audax e elogiado pelo técnico, para atuar pelo setor de armação. O meia Ryder também foi inscrito no Paulista.

    Há tantos meias no elenco que o paraguaio Mendieta negocia sua ida, por empréstimo, para o Libertad, clube em que atuava antes de ser contratado pelo Palmeiras, em 2012.

    POUPADO

    Destaque pela boa atuação e pela preleção antes do jogo contra o Audax, o capitão Zé Roberto deve ser poupado do duelo contra a Ponte.

    João Paulo, também contratado neste ano, treinou como titular da lateral esquerda no último coletivo antes do jogo. A tendência é que Zé seja preservado para enfrentar o Corinthians no clássico de domingo (8).

    O Palmeiras divulgou na quarta os preços dos ingressos para a partida. O setor mais barato (Cadeira Norte), onde ficam as torcidas organizadas, vai custar R$ 100. No jogo desta quinta, contra a Ponte, o mesmo setor custa R$ 80. Contra o Audax, no sábado (30), custou R$ 60.

    As cadeiras amarelas, setor onde estão os 1.600 lugares destinados aos corintianos, custará R$ 200. Torcedores da Ponte que forem ao estádio do Palmeiras nesta quinta pagarão R$ 100.

    A pré-venda para sócios-torcedores vai até as 10h desta sexta-feira (6).

    Existe, no entanto, a possibilidade de o clássico contar apenas com torcedores do Palmeiras, conforme deseja o Ministério Público.

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