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    Chefe da Autoridade Pública Olímpica pede demissão

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    06/02/2015 20h13

    O general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), estatal responsável pela organização da Olimpíada no Rio em 2016, apresentou à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão nesta sexta-feira (6).

    Sua saída já era articulada pelo governo. Dilma quer indicar o petista Edinho Silva para o cargo. Ele foi o tesoureiro da campanha eleitoral da presidente em 2014 e termina seu mandato como deputado estadual em São Paulo em fevereiro.

    Em nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência informou sobre a saída do general e relatou que Dilma o agradeceu pela "dedicação e esforços".

    O general esteve no Palácio do Planalto nesta sexta onde se reuniu com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Ele entregou a carta no gabinete pessoal de Dilma mas não chegou a encontrá-la.

    A presidente deve encaminhar o nome de Edinho ao Senado nas próximas semanas. A indicação para a Autoridade Olímpica precisa ser aprovada pelos parlamentares.

    A ideia de nomear o petista partiu da própria Dilma, que quer uma pessoa de seu círculo de confiança para tocar a Olimpíada de 2016.

    Danilo Verpa/Folhapress
    O general Fernando Azevedo e Silva, presidente da autoridade pública olímpica
    O general Fernando Azevedo e Silva, presidente da autoridade pública olímpica

    Durante a reforma ministerial, a presidente chegou a cotá-lo para o Ministério do Esporte, mas precisou da vaga para acomodar o PRB.

    Dilma quer que o petista retome a interlocução com os setores esportivos que a apoiaram na campanha e ficaram insatisfeitos com a nomeação de George Hilton. Edinho tem bom trânsito no meio e intermediou a interlocução com o movimento Bom Senso F.C.

    A Autoridade Pública Olímpica, criada em 2011, é um consórcio público interfederativo formado pelo governo federal, do Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro. A estatal coordena as ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários para a realização dos jogos.

    O primeiro presidente da APO foi o ex-ministro das Cidades, Márcio Fortes, que deixou o cargo no fim de 2013. A entidade será extinta em 2018.

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