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    PM e torcida do Palmeiras entram em confronto; seis são detidos

    DIEGO IWATA LIMA
    DE SÃO PAULO
    MARINA GALEANO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    08/02/2015 16h29 - Atualizado às 19h54

    A Polícia Militar e a torcida do Palmeiras entraram em confronto na rua Turiassu, neste domingo (8), antes do primeiro clássico no novo estádio do clube alviverde.

    A confusão começou quando a torcida corintiana chegava ao novo estádio do Palmeiras. A Folha apurou que um torcedor corintiano xingou um policial. Neste instante, bombas foram lançadas em direção aos corintianos. Ao ouvirem as bombas jogadas, torcedores palmeirenses se inflamaram e tentaram ir de encontro aos torcedores rivais.

    A PM, para impedir a ação, usou bombas de efeito moral e gás de pimenta, que pôde ser sentido no interior do estádio, pelos jornalistas que estavam no quarto andar. Para revidar, os palmeirenses jogaram latas de cerveja, gelos e copos. Já os torcedores do Corinthians foram direcionados para o interior da arena.

    Um carro blindado do batalhão de choque passou a disparar jatos d'água para dispersar os torcedores, em direção à rua Caraibas. Policiais entraram na arena para buscar equipamentos.

    Alguns torcedores correram para o Shopping Buorbon para se protegerem, e aqueles que estavam fora e não conseguiam entrar no estabelecimento, começaram a jogar objetos e discutir com os demais.

    Na confusão, dois policiais e alguns torcedores do time da casa ficaram feridos. De acordo com a Polícia Militar, seis torcedores foram detidos.

    Quando a confusão diminuiu, o cenário era de guerra: grades retorcidas, paus e pedras pelo chão e garrafas quebradas.

    A partir do momento em que o clima se acalmou, a PM voltou a organizar as filas para a entrada do público. Muitas mulheres e crianças estavam no local, bastante assustadas com o tumulto.

    POLÍCIA MILITAR

    De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, torcedores palmeirenses atacaram policiais duas vezes antes do início do clássico.

    A Polícia Militar utilizou bombas de efeito moral para dispersar torcedores do Palmeiras que investiram contra viaturas do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, na Praça Marrey Júnior. O grupo atirou objetos contra os policiais e cercou viaturas até ser dispersado por equipes da Força Tática.

    Pouco depois, na entrada do estádio, palmeirenses voltaram a atacar policiais militares que faziam a segurança das catracas com pedaços de madeira, pedras e garrafas. O 2º Batalhão de Policiamento de Choque reagiu às agressões com bombas químicas e dispersou a multidão que tentava invadir o estádio.

    CONFUSÃO DE INGRESSOS

    Durante a semana, o clássico foi marcado pela confusão sobre a disponibilização ou não de ingressos para os torcedores corintianos. Na quinta-feira (5), a FPF atendeu o pedido do Ministério Público, que recomendou, por medidas de segurança, que apenas a torcida palmeirense comparecesse na partida.

    Com isso, o Corinthians emitiu um comunicado e afirmou que o clube não entraria em campo caso a FPF não mudasse sua decisão.

    Já o promotor Paulo Castilho afirmou que a torcida do Corinthians ameaçou não deixar o clube sair do CT Joaquim Grava  caso não tivesse ingressos.

    Na noite de sexta-feira, a FPF voltou atrás e disponibilizou 1.800 ingressos para a torcida corintiana.

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