Após os episódio de violência de domingo (8), o promotor Roberto Senise, do Ministério Público de São Paulo, disse que pode estudar a proibição da entrada da torcida visitante em clássicos.
"Toda vez que houver risco, vamos estudar a aplicação dessa medida", disse.
O recurso, no entanto, não deve valer para o clássico entre Santos e São Paulo, que jogam já nesta quarta-feira (11), na Vila Belmiro, em Santos, também pelo Paulista.
Isso porque não há mais prazo para mudar o plano de segurança do jogo, segundo explicou o chefe de segurança da Federação Paulista de Futebol, Marcos Marinho.
Já houve acerto com os clubes sobre a carga de ingressos do confronto -os são-paulinos vão ter direito a 700 bilhetes de um total de 16 mil- assim como as estratégias de segurança.
Segundo Marinho, elas vão ser semelhantes aos dos últimos clássicos na Vila -a torcida tricolor será escoltada pela Polícia Militar na ida e na volta de Santos.
Procurados pela reportagem para opinar sobre o assunto, só o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, se manifestou. Carlos Miguel Aidar, do São Paulo, disse que preferia não se manifestar.
"É um absurdo. Para o mundo que eu quero descer. Que graça vai ter o futebol se eu não puder mais tirar sarro do meu vizinho são-paulino? Será que não conseguimos conviver todos juntos dentro de um estádio? Eu não discuto a decisão da PM e da Promotoria, mas sou contra. Acho que a punição deve ser ao indivíduo que praticar atos de vandalismo e violência", disse Roma Jr.
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