Após ficar 12 dias sem treinar no São Paulo por causa de um entorse na perna direita, o volante Souza está confirmado no clássico contra o Santos, nesta quarta-feira (11), às 22h, na Vila Belmiro.

Para o jogador, o duelo representa uma oportunidade de o São Paulo medir forças com o rival, ver o que está certo e errado até este momento na temporada.

Mas descartou que o jogo será utilizado como um "teste" ou uma "preparação" para a estreia na Copa Libertadores, na próxima quarta (18), contra Corinthians ou Once Caldas (COL).

"Em nenhum momento você pode colocar um clássico como um teste. Temos de procurar vencer para ganhar confiança, ver o que está certo ou errado. Ajustar o time. É um jogo para medir grandeza, força. Não dá para usar como teste para o jogo da Libertadores", disse Souza.

	Divulgação/saopaulofc.net
	Souza durante treino do São Paulo

"Se o resultado não for bom contra o Santos, também não podemos achar que está tudo errado. Assim como não podemos achar que está tudo certo se vencermos. O Campeonato Paulista é bem competitivo. Este ano estamos bem. Mas temos que provar jogo a jogo o que podemos fazer".

Souza não joga desde o amistoso contra o Flamengo, em Manaus, dia 25 de janeiro. Durante a partida ele sofreu uma pancada na canela direita e iniciou tratamento.

Não fez nenhuma partida pelo Campeonato Paulista –foram três jogos e três vitórias.

Voltou a treinar na última segunda-feira (9). Relacionado para o clássico com o Santos, Souza não sabe se se será titular ou reserva de Maicon, que tem sido seu substituto.

COBRANÇA

Sobre as cobranças da diretoria por título –e também da torcida tricolor–, Souza disse que não concorda com tanta exigência no começo de temporada.

"A obrigação do São Paulo sempre é vencer. Eu vejo como uma situação normal. A torcida compra ingresso e tem direito de cobrar. A gente não fica feliz. Preferimos entrar em campo e ouvir outros cânticos, mas procuramos assimilar", disse sobre a torcida.

"[Sobre a diretoria] É sempre bom cobrar em off. Não é legal expor ninguém, nem grupo."