A cearense Silvana Lima, 30, será a única representante do Brasil no Mundial feminino de surfe, que começa nesta sexta-feira (27) em Gold Coast, na Austrália. Ela está de volta depois de um período ruim na carreira.

Duas vezes vice-campeã do mundo (em 2008 e 2009), Silvana sofreu com dores no joelho em 2013. Sem bons resultados, caiu para a divisão de acesso do surfe. No ano passado, conseguiu voltar à elite.

"Estou no lugar que eu nunca deveria ter saído. Agora, vou poder correr atrás do meu grande objetivo, que é o de ser campeã mundial. Estou muito empolgada", disse Silvana, que conquistou duas vitórias na divisão de acesso em 2014 –na Nova Zelândia e na Espanha.

E a estreia da cearense na temporada 2015 não será nada fácil. Ela terá pela frente a atual campeã da competição, Stephanie Gilmore, 27.

A australiana luta pelo seu sexto título. Além de 2014, ela ganhou o troféu em 2007, 2008, 2009, 2010 e 2012. A surfista ressalta agora o nível de competitividade do torneio.

"Cada bateria é praticamente um ganhar ou perder pelo campeonato e qualquer uma pode vencer em qualquer condição. É um grande momento para o surfe feminino", disse Stephanie.

Ao contrário do masculino, que possui 11 etapas, o Mundial feminino conta com nove. A última prova acontece entre os dias 22 de novembro e 6 de dezembro, no Havaí.