A diretoria do São Paulo teve uma reunião com a empresa portuguesa Smartmove, na noite de quinta-feira (26), para cobrar ajustes no sistema de venda de ingressos para jogos em casa do time.

Muitos torcedores reclamaram que não conseguiram efetuar a compra com cartão de crédito e desistiram de ir ao jogo do time no Morumbi, contra o Danubio, na quarta (25), pela Libertadores.

O São Paulo esperava atrair 30 mil torcedores na partida de estreia em casa daquela que deve ser a última Libertadores do goleiro Rogério Ceni, mas foram só 16.689. Foi o pior público dos últimos 23 anos do time como mandante no torneio. Superior só a marca de 12.241 pagantes, registrada em maio de 1992 contra o Criciúma.

A decepção da diretoria tricolor era evidente. No dia do jogo, muitos cartolas comentavam que a situação não deveria ter acontecido e que a empresa deixou a desejar, embora fosse apenas o segundo jogo com a venda de ingressos administrado pela Smartmove.

A diretoria admitiu que foi um erro de estratégia ter mudado a empresa que gerencia a venda de ingressos em fevereiro –antes era a Total Acesso

Procurada pela reportagem, a empresa portuguesa não retornou o contato.

"O problema foi grave, não deveria ter ocorrido. Não temos como compensar o torcedor que tentou comprar ingresso para o jogo e ficou sem, mas podemos exigir que tudo funcione na próxima partida", disse Ruy Barbosa, diretor de marketing do São Paulo, por telefone.

"Não vamos dimensionar o problema para saber quando deixamos de ganhar. Isso não muda nada. Temos é que resolver antes do próximo jogo', completou.

O próximo jogo em casa do São Paulo será contra o Corinthians, dia 8, pelo Campeonato Paulista.