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    Santos sobe para R$ 230 mil 'pacote' para ter Dorival e aguarda resposta

    ALEX SABINO
    DE SÃO PAULO

    11/03/2015 17h32

    Vinícius Pereira/Folhapress
    Dorival Júnior durante treino do Palmeiras em dezembro
    Dorival Júnior durante treino do Palmeiras em dezembro

    Após negociação com o Dorival Júnior em um hotel de São Paulo, nesta terça (10), o presidente Modesto Roma fez uma oferta final para Dorival Júnior: R$ 230 mil mensais. Neste valor estaria englobado o salário do técnico e de todos os assessores que ele queira levar para o Santos.

    A definição dos auxiliares do treinador foi um dos temas mais discutidos no encontro. Modesto não abre mão dos profissionais que estão no clube, na chamada comissão técnica fixa. Dorival queria contratar seus assessores. Até pode fazê-lo, mas dentro do valor estipulado, os R$ 230 mil. E estes serão considerados auxiliares dos que já estão na Vila Belmiro. Por exemplo, se Dorival levar um preparador físico, este será, na hierarquia do clube, auxiliar de Carlito Macedo, que já trabalha desde o início do ano.

    Uma nova conversa foi marcada para esta quinta (12). Modesto acredita que Dorival será o técnico do Santos. Ao ouvir sugestões de efetivar Marcelo Fernandes (que assumiu interinamente após a demissão de Enderson Moreira), o presidente argumenta que a pressão da torcida será grande caso ocorram derrotas.

    Dorival é também o nome de consenso no comitê de gestão, o órgão colegiado que toma decisões executivas na Vila Belmiro.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Desde o início da semana, aliados de Modesto lançaram uma ofensiva em favor de Dorival entre os conselheiros resistentes à ideia. O ex-volante Clodoaldo tem telefonado para a oposição interna pedindo apoio ao nome do treinador escolhido. Usa argumentos como o fato dele ter um passado vencedor no Santos (Paulista e Copa do Brasil de 2010). Além disso, cartolas argumentam que como ele está em baixa no mercado viria por um preço menor do que receberia em situações normais.

    Uma das reclamações mais recorrentes de diretores a Enderson Moreira era a insistência na contratação do atacante Walter.

    A Folha apurou que a situação financeira do Santos é tão difícil que os integrantes do comitê de gestão acreditam que será muito difícil segurar Lucas Lima e Gabriel a partir de julho, que abre o mercado de transferências na Europa. A folha salarial no momento está em R$ 3,5 milhões mensais. É uma redução de 50% em relação a 2014, quando bateu na casa dos R$ 7 milhões.

    Caso Dorival não aceite, o plano B da diretoria é Vágner Mancini, nome sugerido pelo CEO e homem forte do futebol, Dagoberto Fernando dos Santos. Não seria o nome favorito de Modesto, mas ele percebe que o clube está ficando sem opções no mercado

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