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    Maratona da Rio-2016 passará pela zona sul e apenas em áreas pacificadas

    SÉRGIO RANGEL
    DO RIO

    18/03/2015 20h04

    A cerimônia de abertura e a maratona olímpica serão os eventos com o maior efetivo de segurança nos Jogos Olímpicos. Agentes de segurança de diversas forças se reuniram nesta quarta (18) para acertar os últimos detalhes do plano estratégico de segurança da Olimpíada.

    Disputada pelas ruas da cidade ao longo de 42 km, a maratona vai percorrer a orla da zona sul e passará apenas por comunidades pacificadas do Rio. Especialistas contra ações terroristas e do esquadrão antibombas estarão espalhados ao longo do trajeto. Agentes infiltrados também darão a segurança para os atletas na prova.

    Em Atenas-2004, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima foi atrapalhado por um espectador.

    O ex-padre irlandês Cornelius Horan invadiu o percurso e derrubou o brasileiro, que liderava a maratona. Na confusão, Cordeiro de Lima perdeu segundos importantes e a concentração na prova. O brasileiro ficou com a medalha de bronze.

    A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos vai enviar policiais para a Maratona de Boston e outros 10 eventos internacionais neste ano para estudar seus esquemas de segurança.

    Em 2003, três pessoas foram mortas e 264 ficaram feridas durante um atentado na maratona da cidade americana após um atentado terrorista cometido por dois irmãos.

    A cerimônia de abertura dos Jogos também é considerada prioridade para as forças de segurança. Segundo os organizadores, quase uma centena de chefes de Estado deverão assistir a festa no Maracanã.

    Há cerca de um mês, o esquema de segurança do evento foi alterado. Agentes das forças públicas serão responsáveis pela segurança dentro dos equipamentos esportivos.

    O governo assumirá uma responsabilidade que anteriormente cabia à iniciativa privada. Inicialmente, a exemplo do que ocorreu na Copa de 2014, a segurança dentro dos estádios seria feita por uma empresa contratada pelo comitê organizador. As ruas e acessos aos equipamentos ficariam sob responsabilidade do Estado.

    Pelo novo modelo, militares e policiais farão a "segurança patrimonial" dos estádios, o que inclui prevenir tumultos e controlar a entrada com detectores de metais e equipamentos de raio-x.

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