A vitória do Santos sobre o Audax por 1 a 0, neste sábado (21), no Pacaembu, poderia ter sido por um placar maior se o meia Geuvânio não desperdiçasse um pênalti ainda no primeiro tempo da partida válida 11ª rodada do Campeonato Paulista.

No lance, quando o time da Vila Belmiro já estava em vantagem no placar, o camisa 45 santista chutou rasteiro no canto esquerdo e viu a bola parar nas mãos do goleiro Felipe Alves, do Audax.

Após o jogo, o jovem meio-campista lamentou o erro, mas se justificou. Segundo ele, que não é o batedor principal da equipe, os veteranos Robinho e Ricardo Oliveira lhe entregaram a bola para fazer a cobrança.

"O Robinho e o Ricardo Oliveira deram a bola para eu bater. Eu treino para fazer e o goleiro também treina para pegar", limitou-se a dizer, já na saída do estádio do Pacaembu, em entrevista à ESPN Brasil.

A oportunidade nítida de gol por pouco não custou caro aos santistas. O Audax melhorou no segundo tempo, teve oportunidades claras e esbarrou no goleiro Vanderlei, que estava em dia inspirado.

"Era a hora [de definir] e o Robinho e Ricardo acharam por bem dar a oportunidade ao Geuvânio, que fez uma partida esplendorosa. Os batedores oficiais são Robinho e Ricardo, e acharam melhor dar a oportunidade ao Geuvânio. O grupo é vencedor, não abaixou a cabeça e saiu jogando", completou o treinador Marcelo Fernandes.

Na única penalidade máxima que o Santos teve a seu favor no Estadual, foi Ricardo Oliveira quem bateu e converteu, diante do Red Bull. Já na Copa do Brasil, contra o Londrina, foi Robinho quem fez a cobrança na marca da cal.

Com Lancepress e UOL