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    Resultados em campo amenizam problemas financeiros do Corinthians

    ALEX SABINO
    DE SÃO PAULO

    26/03/2015 02h00

    Após a vitória sobre o São Paulo, na estreia no Grupo 2 da Libertadores, o presidente Roberto de Andrade fez uma simples constatação, quando perguntado sobre o momento do Corinthians:

    "Quando a bola está entrando no gol, tudo fica bem mais fácil."

    O Corinthians vai a campo campo para enfrentar o Penapolense nesta quinta (26), às 19h30, pelo Campeonato Paulista, já classificado para as quartas de final.

    Mais do que isso: está invicto na temporada após 16 partidas. Praticamente classificado na Libertadores, está passando fácil naquele que foi considerado "grupo da morte" antes da competição.

    Um desempenho que ajuda a aliviar a situação da diretoria que vive um problema financeiro atrás do outro.

    São sete jogadores que estão com pelo menos quatro meses de direito de imagem a receber: Elias, Renato Augusto, Jadson, Danilo, Ralf Emerson Sheik e Guerrero.

    Contando premiações não pagas, a dívida passa da casa dos R$ 10 milhões.

    Há débitos também a serem quitados com empresários, como Fernando Garcia, Bruno Paiva, Carlos Leite e a empresa BP Sports, que cuida da carreira de Ralf e entrou na Justiça contra o clube.

    IMUNE

    Nenhuma turbulência chegou ao time em campo. O crédito é dado a Tite, que voltou ao Corinthians em dezembro e conseguiu fazer o elenco começar 2015 em um ritmo superior à concorrência.

    "Ele sabe administrar muito bem o ambiente e é justo com todos os jogadores. Isso faz a diferença", constata o lateral Uendel.

    No Itaquerão, onde acontece o jogo desta quinta, são sete vitórias e um empate. Antes de cada partida, ambulantes vendem faixas nas cercanias da arena com a faixa: "caiu em Itaquera, já era."

    O estádio é uma das causas dos problemas financeiros. Os cerca de R$ 50 milhões arrecadados até agora com partidas realizadas no local foram para o fundo que vai pagar a construção.

    Apesar das várias promessas, o ex-presidente e agora superintendente de futebol Andrés Sanchez não conseguiu vender os naming rights do estádio. A ideia inicial era conseguir R$ 400 milhões. O Corinthians agora já aceita cerca de R$ 300 milhões.

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