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    Dunga revê algoz francês após o fracasso de 1998

    LEANDRO COLON
    ENVIADO ESPECIAL A PARIS

    26/03/2015 02h00

    Com 100% de aproveitamento em seis jogos e uma base montada, o técnico Dunga, 51, reencontra a seleção francesa nesta quinta-feira (26) no mesmo Stade de France, em Saint-Denis, palco da trágica final da Copa de 1998.

    O treinador da seleção francesa hoje é Didier Deschamps, 46, capitão naquele massacre por 3 a 0 em cima de um time então liderado por Dunga dentro de campo.

    Naquela final, marcada pelo mal súbito de Ronaldo, que quase o tirou da partida, Deschamps levantou a primeira taça da Copa para a França. Dunga, que havia erguido o troféu quatro anos antes, nos EUA, teve que amargar a medalha de prata.

    Ao falar sobre o retorno ao palco da final de 1998, Dunga minimizou o fracasso naquela Copa: "Quando se perde, a gente fala dos erros, mas também tem que enaltecer com quem se jogou, e a França era uma grande seleção".

    ANTES RONALDO, AGORA...

    As coincidências, contudo, param por aí. Os tempos são outros, pelo menos para a seleção brasileira.

    Se em 1998 a grande dúvida era a presença de Ronaldo no ataque, o cenário agora é bem mais modesto: Dunga faz mistério se vai escalar Roberto Firmino, do Hoffehheim, da Alemanha, ao lado de Neymar.

    Ele evitou confirmar sua escalação mesmo depois de entregar o colete de titular ao atacante durante um treino.

    Nem mesmo o goleiro foi anunciado –a dúvida está entre Jefferson e Diego Alves.

    Os amistosos contra a França e o Chile no domingo (29) devem tirar as últimas dúvidas de Dunga sobre o grupo da Copa América.

    A base está montada, sobretudo o time titular, com um meio-campo com Luiz Gustavo, Fernandinho, William e Oscar.

    "Temos uma base até para dar sustentação para outros jogadores que vêm sendo convocados. Precisamos criar opções para inserir um ou dois jogadores", disse o treinador da seleção.

    Ele deixou claro o encantamento com o lateral direito Danilo, do Porto: "Treinador gosta de quem resolve seu problema e ele foi bem nas primeiras convocações".

    Filipe Luís começa como titular na lateral esquerda, tendo no banco a sombra de Marcelo, que retornou sob elogios do treinador: "O Marcelo melhorou muito em posicionamento e coletividade e está num bom momento".

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