O São Paulo já perdia por 3 a 0 quando o lateral esquerdo Carlinhos tentou um cruzamento no ataque e errou bisonhamente. O lance foi a gota d'água para os torcedores são-paulinos no estádio, que desistiram de vez do clássico.

Irritados com o placar, deixaram a arena palmeirense. Os poucos que resistiram ficaram de costas para o campo e protestaram contra a diretoria, especialmente o presidente, Carlos Miguel Aidar.

A manifestação durou pouco porque, aos 35 min do segundo tempo, já era difícil ver algum torcedor são-paulino no setor visitante –só dez ficaram até o fim.

Com espaço para 2.000 torcedores, o local já estava esvaziado antes do jogo iniciar porque as organizadas do São Paulo resolveram boicotar o clássico por achar abusivo o valor do ingresso: R$ 200.

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Escaparam de ver o time fracassar pela quarta vez em um clássico no ano –perdeu duas vezes para o Corinthians (2 a 0 e 1 a 0 ) e empatou sem gols com o Santos.

A delegação são-paulina deixou o estádio alviverde abalada. "Foi uma noite para ser esquecida. Nada deu certo e os erros no início do jogo pesaram", disse o volante Hudson, após o clássico.
Os principais nomes do time saíram devendo também.

O meia Ganso foi o que mais decepcionou. Ele atuou durante todo o primeiro tempo, mas não teve nenhuma colaboração digna da camisa 10 do São Paulo.

O atacante Pato também teve noite para esquecer. Ao rever o estádio onde fez a estreia como profissional –em 2006, pelo Internacional–, a expectativa era grande, mas não se concretizou.

Ele foi titular após recuperar-se de uma entorse no tornozelo direito. Jogou por 21 minutos e foi substituído por Edson Silva por causa da expulsão de Rafael Toloi.

	Folhapress
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