O lateral-esquerdo Egídio passou por exames médicos na tarde desta segunda-feira (30), em São Paulo, mas ainda não assinou contrato com o Palmeiras.

A situação contratual do jogador de 28 anos ainda precisa ser resolvida com o Dnipro, da Ucrânia, de onde o jogador saiu alegando atrasos salariais e falta de condições de trabalho com uma ação na Fifa.

Segundo Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras, ainda é necessário o aval dos advogados do clube para que a assinatura do vínculo de três anos seja realizada.

"Ainda não podemos dizer que ele está acertado porque as condições estão sendo avaliadas pelo departamento jurídico. A condição de negócio está acertada, mas precisamos conhecer o que se passa juridicamente. Ele já fez exames, mas não assinou e nosso departamento jurídico está avaliando. Pensamos em três jogadores para a posição, buscamos o mercado e estamos perto desse acerto imediato e muito provável", afirmou o dirigente ao canal Fox Sports.

Segundo Alexandre Mattos, o Palmeiras já sabia da gravidade da lesão de João Paulo na sexta-feira (27), dia em que começou a busca por um reserva imediato para Zé Roberto –que, curiosamente, saiu da partida contra o Red Bull Brasil sentindo dores na coxa direita.

Mattos entrou em contato com empresários e descobriu a rescisão de contrato de Egídio com o clube ucraniano

"Não liguei ao Eduardo Uram [empresário do lateral-esquerdo] para falar do Egídio, e sim porque necessitava de um lateral. Ele disse que tinha uma novidade que ninguém sabia e contou que o Egídio estava passando dificuldades na Ucrânia, sem recebimento de nenhum salário e sem condições. Ele ia para o treino de ônibus, usava o próprio cartão do Brasil, uma série de coisas...", contou o dirigente do Palmeiras.

Editoria de Arte/Folhapress