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    Em ano da Copa, CBF tem faturamento recorde de meio bilhão de reais

    BERNARDO ITRI
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO
    SÉRGIO RANGEL
    DO RIO

    16/04/2015 13h42

    A seleção brasileira passou por seu maior vexame da história na Copa do Mundo de 2014, ao ser goleada por 7 a 1 pela Alemanha no Mineirão.

    A humilhação sofrida e a queda nas semifinais, porém, não causaram reflexo nos cofres da CBF. Pelo contrário: a entidade bateu o seu recorde de arrecadação no ano em que teve o Mundial em casa.

    O balanço financeiro da CBF exibido na posse de Marco Polo Del Nero como presidente nesta quinta (16) mostra que a confederação angariou R$ 519 milhões em 2014.

    O número é 19% superior ao registrado em 2013, quando a arrecadação chegou a R$ 436 milhões e se tornou o recorde histórico da entidade.

    A maior parte do dinheiro que entrou na conta da CBF em 2014 é oriunda dos patrocínios acertados para a Copa. Com as cotas de publicidade, a entidade somou R$ 359 milhões -R$ 80 milhões a mais que obteve no ano anterior.

    As receitas com as partidas da seleção também cresceram no ano passado. A entidade arrecadou R$ 43, 8 milhões, 40% acima de 2013.

    A fonte de renda que caiu em comparação com o ano anterior foi a dos direitos de transmissão. No ano da Copa, a CBF faturou R$ 97 milhões com as propriedades de exibição dos jogos da seleção e das competições promovidas pela entidade, valor inferior ao de 2013, quando o total chegou a R$ 113 milhões.

    Apesar do aumento de receitas, a CBF registrou lucro líquido menor do que no ano anterior-foram R$ 51 milhões de superávit, R$ 4 milhões a menos que em 2013.

    Este número é afetado pelo aumento dos gastos. A CBF somou R$ 367 milhões somente em despesas operacionais, que incluem despesas para realizar as Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, além dos torneios regionais.

    Del Nero defendeu os gastos. "Temos que fomentar todo o futebol nacional", disse, citando o financiamento de passagens e estadias de clubes das divisões inferiores.

    Segundo a entidade, são gastos cerca de R$ 100 milhões apenas com os aportes para a disputa das Séries B, C e D e dos campeonatos regionais, além dos repasses às federações estaduais.

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