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    Na 1ª 'final' do ano, São Paulo encara algoz em três eliminações

    PAULO ROBERTO CONDE
    DE SÃO PAULO

    19/04/2015 02h00

    Pressionado pelo próprio presidente e pelas más atuações, o São Paulo vai a campo às 18h30 deste domingo (19) para encontrar, em sua primeira "final" no ano, seus maiores fantasmas recentes.

    A equipe revê o Santos, que se constituiu em um verdadeiro carrasco nas últimas temporadas, em disputa por vaga na decisão do Paulista.

    O alvinegro impôs três eliminações seguidas ao São Paulo –em 2010, 2011 e 2012 em cenário e circunstâncias semelhantes às de agora.

    Primeiro, porque os tais três reveses ocorreram na fase semifinal do Paulista.

    A última vitória em mata-mata contra o rival da Baixada se deu em 2000.

    Além disso, em duas das ocasiões, santistas que estarão em campo neste domingo foram os algozes: o hoje capitão, Robinho, era o líder alvinegro em 2010. E Elano –embora na reserva atualmente– anotou até gol em 2011.

    As últimas duas eliminações impostas pelos santistas ocorreram em palco hostil, o Morumbi. Este encontro, agora, é ainda mais favorável por acontecer na Vila Belmiro.

    "O Santos está pronto, firme e forte e com o apoio da torcida", disse na sexta (17) o técnico Marcelo Fernandes.

    "Não tem favoritismo. Já vi time desacreditado ganhar. Aqui no Santos todos sabem que vai ser um jogo difícil", complementou o treinador.

    A equipe iniciou a temporada sob desconfiança. Sem dinheiro para contratar, o clube manteve Robinho, apostou em um contrato de risco com Ricardo Oliveira e promoveu crias da base.

    Deu certo. Da baixa expectativa se seguiu uma campanha surpreendente.

    Dono da segunda melhor campanha da primeira fase –atrás apenas do Corinthians–, o time sofreu apenas um revés no ano, para a Ponte Preta, na 1ª fase.

    O São Paulo vem na contramão. Time com jogadores badalados, não empolgou na temporada, mesmo após a cobrança pública do presidente Carlos Miguel Aidar. No início do ano, disse que montou "o time que Muricy [Ramalho] quis" e que o técnico "devia essa [título] para a gente".

    A pressão só afetou o rendimento do elenco. Muricy caiu, e jogadores têm se demonstrado insatisfeitos com a direção. Durante a semana, Aidar abriu espaço para a saída de Luis Fabiano do clube.

    O atacante declarou que aceitaria sair, se fosse o caso. Depois, o mandatário pôs panos quentes sobre o caso.

    JEJUM

    O desequilíbrio nos bastidores reflete no time, que não conquista um Paulista desde 2005. O São Paulo não vence um clássico há quatro jogos.

    Neste ano, já perdeu para Corinthians (duas vezes) e Palmeiras. É nesse contexto que enfrenta o Santos.

    "Podemos, sim, surpreender o Santos", disse Pato. Na primeira fase, o clássico na Vila Belmiro acabou 0 a 0.

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