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    Antes dependentes, finalistas agora sabem jogar sem Valdivia e Robinho

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    25/04/2015 02h00

    Ricardo Nogueira/Folhapress
    O meia Valdivia, do Palmeiras, durante jogo contra o Botafogo
    O meia Valdivia, do Palmeiras, durante jogo contra o Botafogo

    Valdivia está fora da primeira partida da decisão do Paulista. E o desfalque, ao contrário de um passado recente, não provocou grande comoção no Palmeiras.

    Robinho também corre risco de não participar dos 90 minutos iniciais da final. E isso em nada diminui a confiança do Santos no Estadual.

    Os dois times, que se enfrentam neste domingo (26), na arena palmeirense, já não são mais tão dependentes assim daqueles que costumam ser sempre considerados os seus principais jogadores.

    A mudança de status é muito mais clara no Palmeiras. E foi proposital.

    Uma das preocupações do diretor de futebol, Alexandre Mattos, ao ser contratado, foi encher o time de opções para o setor de Valdivia, constantemente envolto em problemas físicos que acabam desfalcando a equipe.

    Chegaram, entre outros, Robinho, Alan Patrick e Cleiton Xavier, antigo ídolo da torcida. Todos, com condições de exercer o papel de principal armador do time.

    Com isso, o Palmeiras conseguiu alcançar a sua primeira decisão do Paulista desde 2008 mesmo praticamente sem usar seu camisa 10.

    Valdivia começou o ano se recuperando de problemas musculares e só estreou na penúltima rodada da primeira fase, contra o Mogi Mirim, no começo deste mês.

    A participação do chileno no Estadual se resume a quatro das 17 partidas do Palmeiras. Ele não balançou as redes e nem deu passe para gol. Teve só um momento de protagonismo: iniciou a jogada que deu a vitória sobre o Botafogo, nas quartas de final.

    A quinta partida seria o primeiro jogo da decisão contra o Santos, mas o meia tem um pequeno edema no joelho e foi vetado do confronto –oficialmente, tanto o clube quanto a assessoria de imprensa do jogador fazem mistério sobre sua escalação.

    O novo status de Valdivia tem travado a renovação do seu contrato, que vence em agosto. A diretoria não aceita mais continuar lhe pagando salário fixo de R$ 500 mil.

    Celio Messias - 17.mar.2015/Folhapress
    Robinho vibra após marcar gol pelo Santos, diante do Londrina
    Robinho vibra após marcar gol pelo Santos, diante do Londrina

    ROBINHO

    Ao contrário do pouco ativo chileno, Robinho ainda é um dos protagonistas do Santos. No entanto, deixou de ser aquela esperança única dos torcedores, posição que nutria no começo deste ano.

    O atacante, que tem passado por um tratamento intensivo durante a semana contra lesão muscular na coxa esquerda, só participou ativamente (balançando as redes ou dando o passe para a finalização) de sete dos 34 gols do time no Paulista.

    Agora, o artilheiro da equipe é Ricardo Oliveira (dez gols no Estadual), e o jogador que mais dá assistências é Lucas Lima (cinco passes para gol). Juntos com Geuvânio, autor de um golaço na semifinal contra o São Paulo, eles acabaram com a dependência que o Santos tinha do astro.

    "Se o Robinho não jogar, temos uma arma a menos. Mas pode ter certeza que quem entrar vai dar conta do recado", disse o técnico Marcelo Fernandes, que tem elogiado o atacante muito mais pelo papel de liderança que ele desempenha do que pelo futebol que tem mostrado.

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