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    Estrelas em ascensão, Gabi e Gabi se enfrentam na decisão da Superliga

    MARCEL MERGUIZO
    PAULO ROBERTO CONDE
    DE SÃO PAULO

    26/04/2015 02h00

    As semelhanças pululam.

    "Baixinhas" para os padrões do vôlei, xodós de suas equipes, destaques na mesma posição, revelações do país para futuras Olimpíadas e até sobrenome idêntico.

    O que difere é que uma Gabi defende o Rio de Janeiro e a outra Gabi, o Osasco.

    Ambas são estrelas em ascensão dos times que decidem o título da Superliga feminina às 10h deste domingo, na Arena da Barra, no Rio.

    Gabriela Braga Guimarães, de 20 anos, é a "Gabi do Rio".

    Ponteira de 1,80 m, foi a maior pontuadora do torneio. É figura fácil nas convocações de José Roberto Guimarães para a seleção. Foi campeã do Grand Prix em 2013 e 2014 e bronze no Mundial de 2014.

    Tentará o terceiro título seguido da Superliga, sempre com o Rio, de Bernardinho.

    "Comecei a jogar vôlei com 15 anos e agora, pouco tempo depois, disputo minha terceira final. Ninguém imaginava que isso pudesse acontecer, muito menos eu."

    Titular da equipe, que tentará o décimo título de Superliga, a pupila já incorporou alguns cacoetes do mestre.

    "O Bernardinho me cobra bastante, e realmente acho que preciso melhorar. Meu passe e meu fundo de quadra não estão bons", disse.

    Mineira de nascimento, ela acusa um sotaque carioca após três temporadas no Rio. "Sonho continuar aqui pelo menos até os Jogos de 2016, que são um sonho. Hoje minha realidade é buscar vaga na equipe. Estou atrás disso."

    no lado oposto

    Gabriella Guimarães Souza, 21, a "Gabi do Osasco", tem trajetória menos meteórica. Mas nem por isso menos relevante para o finalista.

    Cinco centímetros mais baixa que a rival, Gabi também é ponteira, porém sua função é dar mais "volume de jogo" para o Osasco.

    "Fora da quadra, estou sempre no '220', muito agitada, mas dentro tento sempre ser mais serena e alegre. Foco na defesa e no passe, para facilitar o trabalho da Dani [Lins, levantadora]", disse.

    Ao longo da competição, ela cresceu no conceito do técnico Luizomar de Moura e se tornou referência. Seu grande momento ocorreu na semifinal contra o Sesi, vencida após dois jogos duros.

    Na edição passada da Superliga, o Osasco havia caído na semifinal justamente diante do Sesi. Agora, disputará sua primeira final do torneio.

    "É um grande clássico e tenho me dedicado bastante, estudado o outro time."

    Nas arquibancadas, um apoio a mais: natural de Niterói, ela terá 80 familiares e amigos que estarão na final. "Fui a jogadora que mais pediu ingressos. Haverá uma torcida grande para mim, e tomara que ela dê certo."

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