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    Por ritmo, Tite pode usar alguns titulares na estreia do Brasileiro

    MARCEL RIZZO
    DE SÃO PAULO

    08/05/2015 02h00

    O técnico Tite, do Corinthians, decide nesta sexta-feira (8) se vai poupar ou não seus titulares contra o Cruzeiro, domingo (10), na estreia do Campeonato Brasileiro.

    Como perdeu do Guaraní na quarta (6) por 2 a 0, e na próxima semana vai precisar vencer por três gols de diferença para avançar às quartas de final da Libertadores, o técnico poderia poupar os titulares domingo, mas a tendência é que haja uma mescla.

    A Folha apurou que a avaliação interna no Corinthians é que os 14 dias sem jogar entre as derrotas para São Paulo (dia 22 de abril) e Guaraní fizeram o time perder intensidade de jogo.

    Somente aqueles com grande possibilidade de lesão devem perder a partida deste final de semana, que será na Arena Pantanal, em Cuiabá, porque o time mineiro perdeu mando de jogo por causa de briga entre torcedores em clássico contra o Atlético-MG, no Brasileiro de 2014.

    Depois de reclamar que o cansaço fez o time cair de produção –dos últimos sete jogos, venceu somente um–, desta vez o argumento para perder no Paraguai foi a falta de ritmo de jogo. O atacante Guerrero, por exemplo, estava um mês fora se recuperando de dengue.

    Este é o motivo que levaria Tite a colocar em campo no domingo atletas que serão titulares contra o Guaraní na quarta que vem (13), no Itaquerão. Emerson Sheik, que suspenso não jogou a partida de ida em Assunção, deve começar jogando em Cuiabá.

    A queda de rendimento do Corinthians divide opiniões dentro e fora do clube.

    "O Corinthians está previsível, todos sabem o ponto forte e fraco do time. Talvez seja necessária alguma mudança tática ofensiva", disse o ex-volante corintiano Zé Elias, hoje comentarista nos canais "ESPN".

    Tite discorda e afirmou, depois da derrota para o Guaraní, que não pretende mudar o que chama de "DNA de sua equipe": uma linha de quatro jogadores logo atrás do centroavante.

    Basílio, ídolo corintiano nos anos 70, acha que os jogadores tiveram uma queda de rendimento técnico e que precisam recuperar a boa troca de passes que faziam no início da temporada.

    "Você viu que depois que o time levou o gol no Paraguai, foi para cima e criou chances. É esse o espírito", disse Basílio.

    Tite admite que houve queda de rendimento. Mas as opções no grupo para uma substituição não estão rendendo.

    No Paraguai, Luciano, que só tinha atuado quatro vezes como titular no ano, começou jogando e foi muito mal –ele tem um gol em 2015, contra 15 em 2014.

    O trio de reforços experientes contratado formado pelo zagueiro Edu Dracena, pelo volante Cristian e pelo atacante Vágner Love consome mais de R$ 1,1 milhão por mês e até agora não rendeu.

    Para o zagueiro Gil, porém, há exagero nas críticas.

    "Por causa de duas derrotas ninguém presta ou não sabe jogar futebol? Isso é complicado. Não temos de fazer nada de diferente. Estamos trabalhando forte para conseguir as vitórias. Como não vencemos ontem [na última quarta], criam esse reboliço todo", disse o defensor.

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