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    Boca Juniors já admite eliminação da Libertadores e quer evitar pena maior

    DE SÃO PAULO

    16/05/2015 02h00

    A Conmebol deu prazo até as 15h (de Brasília) deste sábado (16) para o Boca Juniors lhe dar sua versão sobre a confusão que suspendeu o clássico contra o River Plate, quinta-feira (14), na Bombonera, válido pelas oitavas de final da Libertadores.

    No entanto, é pouco provável que o clube argentino consiga se isentar de culpa pelo gás de pimenta lançado contra jogadores adversários e fazer com que os 45 minutos finais do mata-mata sejam jogados em uma data futura.

    De acordo com o artigo 23 do regulamento disciplinar da Conmebol, um time é decretado perdedor por 3 a 0 de um jogo caso seja considerada responsável ou negligente pela suspensão do mesmo.

    O próprio presidente do Boca, Daniel Angelici, já admite que a equipe deve ser apontada como perdedora do clássico. Assim, o River se classificaria para as quartas de final e teria o Cruzeiro como próximo adversário.

    A principal esperança do Boca seria assim evitar uma punição mais pesada, como a exclusão do clube de torneios internacionais por um ano e a impossibilidade de atuar por essas competições na Bombonera por 24 meses. Segundo o jornal argentino "Clarín", essas são as opções mais prováveis de pena.

    "Tudo que sei é que o tribunal pediu para as provas serem levadas até amanhã. Depois que esse material chegar, com certeza, tomarão alguma medida. Qualquer que seja a sanção, o Boca será prejudicado", disse Angelici.

    A confusão na Bombonera começou na volta do intervalo. Após um primeiro tempo sem gols, resultado que classificaria o River devido à vantagem obtida na partida de ida (1 a 0), os jogadores da equipe visitante foram atingidos por gás de pimenta.

    A partida ficou interrompida por mais de uma hora até que a arbitragem determinou que ela fosse suspensa.

    Quatro jogadores do River tiveram inflamação na córnea devido ao contato com o gás.

    Imagens da transmissão da partida mostram um torcedor do Boca com uma solda abrindo um buraco no acrílico que separa o campo das arquibancadas e outro, com nariz e boca protegidos, mexendo no túnel inflável usado pelos atletas do River para chegar ao gramado.

    A procuradoria-geral de Buenos Aires informou ao jornal "Olé" que a Bombonera será interditada.

    A Justiça ainda apura quem foi o responsável por um drone que sobrevoou o campo.

    Iván Fernández/Efe
    Drone que sobrevoou o campo durante a partida entre Boca e River
    Drone que sobrevoou o campo durante a partida entre Boca e River
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