Felipe Massa já havia dito que, de todos os circuitos do calendário da F-1, o de Mônaco era possivelmente o que menos favorecia o desempenho de seu Williams.

Justamente por isso, o piloto brasileiro mostrou-se resignado ao conquistar a 14ª posição no grid de largada da sexta etapa do Mundial, que será realizado neste domingo (24), a partir das 9h (de Brasília) –ele parte em 12º por conta de uma punição a Romain Grosjean, da Lotus, e outra a Carlos Sainz, da Toro Rosso. O primeiro perdeu cinco postos depois de trocar a caixa de câmbio de seu carro e o segundo terá de largar dos boxes por não ter levado seu Toro Rosso à pesagem obrigatória.

"Não tivemos nenhum grande problema durante a classificação. Mônaco é uma pista que não se adapta às características do nosso carro porque o motor simplesmente não conta e o que é preciso é apenas carga aerodinâmica", afirmou o brasileiro, que viu seu companheiro de time, Valtteri Bottas, sofrer ainda mais: o finlandês larga na 16ª colocação.

"Tirei tudo que podia do carro, mas esta é nossa realidade nesta pista. Talvez eu esperasse estar um pouquinho mais para a frente, mas nada muito diferente de onde estamos".

Foi o pior desempenho do brasileiro em classificações neste ano. Seu pior resultado até aqui havia sido o nono posto no grid do GP da Espanha, há duas semanas.

Mas, pelo fato de as corridas em Montecarlo serem cheias de surpresas, Massa acredita que ainda pode tentar conquistar ao menos alguns pontos.

"Temos que fazer uma boa estratégia e numa corrida como essa, em que tudo acontece, é importante manter o carro na pista e tentar chegar ao final", declarou o piloto brasileiro.

FELIPE NASR

Contar com a sorte. Esta é a esperança de Felipe Nasr para a corrida.

Depois de se classificar na 16ª posição para a sexta etapa do Mundial de F-1, o piloto da Sauber acabou ganhando duas colocações após as punições de Romain Grosjean e Sainz.

"Esta posição já era mais ou menos esperada e fiz minha volta bem perto do limite. Conseguimos melhorar um pouco o carro para a classificação, mas não foi o suficiente. A gente também não podia arriscar fazer uma mudança muito radical no carro antes do treino porque aí eu não teria guiado deste jeito", disse o piloto brasileiro.

"Fiz o que dava hoje. Agora vamos ter que contar com a sorte na corrida. Obviamente que estou decepcionado por estar no fim do grid, mas olhando para nosso desempenho no final de semana todo a gente já sabia que seria complicado aqui".

Como consolo, Nasr pôde ao menos festejar o fato de pela quinta vez em seis etapas neste ano sai na frente de seu companheiro de Sauber no grid de largada –Marcus Ericsson parte do 17º posto.

Em corridas, o brasileiro também leva vantagem. Chegou diante de Ericsson nas cinco corridas já realizadas até agora.