O Corinthians anunciou oficialmente nesta quarta-feira (27) o fim do contrato com o atacante peruano Paulo Guerrero. De acordo com o site do clube alvinegro, a saída do atleta antes do término do contrato foi um pedido do próprio jogador.

Autor do gol do título do Mundial de Clubes, Guerrero tinha vínculo até o dia 15 de julho.

"Nós, como clube, liberamos o atleta para ele seguir a vida que ele deseja. Gostaria de explicar o que aconteceu. Gostaria de tratar com 100% a verdade. Ontem, o presidente [Roberto de Andrade] recebeu uma ligação do agente do atleta, explicando o desconforto que ele está vivendo e pediu sua liberação", explicou Edu Gaspar, gerente de futebol do clube.

"Com isso, o presidente veio ao CT, expôs o problema comigo, Tite e todos, e decidimos que iríamos liberar o atleta, porque queríamos ele com a cabeça aqui, 100% envolvido. Foi um pedido do atleta e nós acatamos. Queremos atletas aqui de corpo e alma", acrescentou.

Ele negocia sua transferência para o Flamengo, que ofereceu mais do que o Corinthians por um contrato de quatro anos. O valor não chega aos R$ 20 milhões de luvas (para assinar o contrato) que Guerrero queria, e parte seria diluída nos salários, que chegariam a R$ 500 mil, mas é mais do que o Corinthians pode pagar.

Ele atuou pela última vez com a camisa corintiana no domingo, quando perdeu um gol feito no empate contra o Fluminense por 0 a 0.

Editoria de Arte/Folhapress

Por outro lado, Edu Gaspar afirmou que o atacante Emerson Sheik permanece até o dia 31 de julho, quando termina o seu contrato. No entanto, não confirmou o atacante no duelo contra o Palmeiras, no domingo (31), no Itaquerão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

"A decisão está tomada, da não permanência dele. Agora, quem define [se ele joga mais] é a parte técnica. Para domingo, a mesma coisa".

Sem a dupla, Tite deverá escalar Mendoza e Romero no clássico. A outra opção é Vagner Love, que está afastado para recuperar a forma física.